A atriz Paula Burlamaqui, que faz o papel de uma ex-atriz pornô
que se torna evangélica, Dolores, tirou a roupa na frente do seu
ex-marido, Diógenes, para provar que mudou de vida. Mas ela acaba sendo
‘atacada’ por ele. Com a frase “tá amarrado” a personagem mantém
relações sexuais com o ex.
As opiniões nas redes sociais foram
diversas, mas a maioria concorda que ouve um desrespeito por parte da
emissora. Para a psicóloga Marisa Lobo o objetivo da novela é
“ridicularizar os cristãos” e “desconstruir a ideia de Deus, a imagem do
cristão, principalmente o evangélico, por medo do nosso crescimento,
político social (sic)”.
“A mídia tem poder de alienação, sugestão
psicológica, ela induz ao erro, implanta ideias falsas na sociedade,
invertem valores. Temos que protestar, sem medo de desagradar à mídia,
pois daqui a pouco nós teremos vergonha de dizer que somos evangélicos.
Grande maioria dos que comandam as mídias, se acham deuses, e como tal,
odeiam nosso Deus. Querem destruir seus seguidores (sic)”, comentou a
psicóloga em sua página no Twitter.
Para o escritor Ciro Zibordi,
autor de diversos livros apologéticos, é um “Festival de Desrespeito
aos evangélicos na tela da Rede Globo. Somente os incautos aplaudem o
Festival Promessas”, comentou o pastor.
“Realmente foi muito
ofensivo o deboche aos evangélicos hoje pela Globo.
Para Eduardo Cunha os evangélicos deveriam deixar de assistir as transmissões da emissora.
Leonardo Gonçalves, do blog “Púlpito Cristão”, criticou a Rede Globo e disse que a emissora quer apenas o dinheiro dos crentes. “Dos crentes, a Globo só quer a grana. Além de maluca, a ‘irmã’ da novela é tarada”, comentou.
Já o cantor Regis Danese que participou do “Festival Promessas” em 2011 disse não estar preocupado com a transmissão da Globo. “No momento não estou preocupado com isso, pois não assisto novela, to ligado no trono”, escreveu em seu microblog.
Quando a personagem foi divulgada, Paula Burlamaqui comentou que sua participação seria polêmica, ela vai tentar esconder seu passado. “Eu vou chegar à cidade escondendo meu passado. Adoro personagens polêmicos”, disse a atriz.
Para o autor, o sucesso da novela se deve, principalmente, ao trabalho das três atrizes. “Adriana Esteves, Débora Falabella e Ísis Valverde abriram mão de qualquer pudor para dar vida a essas personagens tão dúbias em relação à ética. Por isso deu tão certo”, explicou ele em entrevista a revista Época.
Não é a primeira vez que a emissora faz uma personagem evangélica com personalidade duvidosa.
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