Brasil Alfabetizado é apresentado a líderes religiosos de Rondônia
As igrejas e templos religiosos oferecerão aulas para pessoas acima de 15 anos que não sabem ler e nem escrever
A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) de Rondônia se reuniu na última quinta-feira (6) com líderes de entidades religiosas do Estado para apresentar o Programa Brasil Alfabetizado.
A proposta é fazer parcerias com essas entidades para que elas ofereçam seus espaços para a realização de cursos de alfabetização.
“Muitas entidades já têm estrutura para receber o programa e sentem falta de realizar uma ação social dentro de sua igreja. Às vezes o que falta é só uma mobília ou os alunos para começar este tipo de ação”, disse Elcilene Neves, coordenadora do projeto.
O programa é voltado para jovens com 15 anos ou mais que não sabem ler e nem escrever. Além de oferecer seus espaços para esses alunos, as igrejas e templos religiosos também poderão estimular seus membros para se tornarem alfabetizadores.
“Para se tornar um alfabetizador, basta a pessoa ter o Ensino Médio completo. Alguns líderes veem que há gente sem alfabetização em suas entidades, mas que não podem fazer muito por isto”, diz Elcilene ao jornal Rondônia Dinâmica.
A Seduc oferece apoio para a formação continuada de alfabetizadores que precisam aprender como trabalhar com alunos adultos.
Todo o programa foi apresentado aos representantes de entidades religiosas pela articuladora do programa, Sonia Maria Pereira, que falou todos os pontos importantes.
Sonia enfatizou os objetivos do projeto, a metodologia aplicada, os recursos que são repassados para os coordenadores e alfabetizadores, as informações sobre o espaço que receberá os alunos e todas as informações necessárias.
Os religiosos presentes entenderam a importância do programa e estão dispostos a colaborar. O padre Eduardo Fabiano, da Paróquia Nossa Senhora do Amparo, entende que “quem consegue ler, consegue enxergar o mundo” e por este motivo apoia a iniciativa da Seduc.
O pastor Emerson Campanholo, da Igreja Adventista do Sétimo Dia, também é a favor da proposta. Tanto que sua igreja já realiza um projeto parecido com crianças entre 10 e 15 anos. “A criança quando aprende ler e escrever, ela se sente mais inserida social, econômica e espiritualmente, já que se aproxima de Jesus”, diz.
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