"Nós as casamos com muçulmanos e todas elas estão nas casas de seus maridos. As mais de 200 meninas de Chibok se converteram ao islã e confessaram que essa é a melhor religião. Ou os pais aceitam isso e se convertem também, ou eles devem morrer”.

Estas foram as palavras de um homem que dizia ser o líder do Boko Haram, Abubakar Shekau, em um vídeo divulgado na mídia no dia 1º de novembro. Ele também negou a existência de um acordo de cessar-fogo com as autoridades governamentais.

O governo nigeriano afirmou ter matado Shekau em 2013, e que o seu dublê também foi morto em setembro. De acordo com um relato da agência de notícias Reuters, o vídeo foi feito no estilo clássico do Boko Haram, mas o orador foi filmado de longe, por isso não é possível distinguir seu rosto.

Mais uma cidade é tomada pelos rebeldes

O clima de insegurança no nordeste do país se intensificou ainda mais com a tomada da cidade de Mubi no estado de Adamawa, no dia 29 de outubro. Mubi é a segunda maior cidade de Adamawa e também o centro comercial.

Os militantes mataram dezenas de pessoas e forçaram milhares a fugir; roubaram bancos, incendiaram o principal mercado e invadiram o palácio, içando a bandeira negra sobre ele.

Além disso, Issac, um colaborador da Portas Abertas, informou que o filho do oficial do distrito, funcionário do Judiciário, foi decapitado na presença de seu pai. Ele acrescentou que, "mais de seis mil pessoas fugiram em direções diferentes de Mubi. Mesmo aqueles que estavam nos hospitais tiveram de correr para salvar sua vida.”

"Recebemos vários telefonemas de pessoas deslocadas, pedindo oração para que Deus intervenha na situação. Sabemos de pelo menos 16 crianças que perderam ambos os pais nos ataques a aldeias. Com as novas ameaças, seu destino é desconhecido", relatou Isaac.

Pedidos de oração

Ore para que Deus fortaleça as meninas de Chibok – muitas delas são cristãs – para que o Espírito Santo as console, mesmo em meio a circunstâncias tão terríveis.

Interceda pelos pais das meninas sequestradas.

Peça por provisão para as crianças que ficaram órfãs e para as milhares de pessoas que foram deslocadas pelos recentes ataques dos radicais.