Segundo a agência de notícias Forum 18, no dia 28 de fevereiro, a Suprema Corte da Macedônia reduziu a pena imposta a Jovan Vranisskovski, chefe da Igreja Ortodoxa Sérvia do país. A redução da pena, de dois anos e quatro meses de prisão, para oito meses fez com que ele fosse libertado imediatamente.
As autoridades macedônicas obstruíram o trabalho da Igreja Ortodoxa Sérvia em sua nação. Elas preferiram apoiar a Igreja Ortodoxa Macedônica, muito maior. Entre outras coisas, a Igreja Ortodoxa Sérvia teve cultos invadidos. Seus membros foram interrogados e templos recém-construídos foram demolidos.
O padre David Ninov, da arquidiocese de Ohrid, contou que tudo isso começou com a prisão do arcebispo Jovan em junho de 2005. "Alguns de nossos clérigos foram absolvidos das acusações de "realização de atividades não-autorizadas", mas o tribunal mandou esses casos para novas audiências".
No entanto, o padre David disse que a Igreja Ortodoxa Sérvia continua sem o registro, porque a lei proíbe que duas organizações religiosas da mesma fé sejam registradas. O padre afirma, porém, que essa lei já foi quebrada várias vezes, com duas comunidades islâmicas e duas igrejas adventistas sendo registradas. Mas duas igrejas protestantes pequenas - a Igreja de Cristo e a Casa de Reunião Cristã - tiveram seus registros negados sob o mesmo pretexto.
O arcebispo Jovan reafirmou o desejo de sua igreja em receber o registro estadual na Macedônia, que já foi rejeitado.
O bispo Marko, que assumiu a arquidiocese de Ohrid durante a prisão de Jovan, disse ao Forum 18 que o recurso da igreja contra o registro negado está na Suprema Corte há um ano e meio. A igreja nunca obteve uma reposta.
A atual lei religiosa da Macedônia - adotada em julho de 1997 - ainda contém restrições à livre prática religiosa, apesar das decisões de 1998 e 1999, que removeram as leis mais restritivas. Ainda não está claro quando a nova lei será adotada.
O padre David insiste que, apesar dos membros da igreja terem permissão para se reunirem em lugares privados (apesar das penalidades prescritas pela lei religiosa), "em algumas vilas, a polícia secreta continua a ameaçar os cristãos que participam dos cultos da igreja sérvia".
Jovan foi sentenciado em outubro de 2003 por entrar em um templo da Igreja Ortodoxa Macedônica para batizar o neto de sua irmã (uma acusação que ele não nega). A Corte de Apelo em Bitola o condenou em 2005 a 18 meses de prisão sob acusações de "incitar ódio étnico e religioso, discórdia e intolerância". Sendo sentenciado pela segunda vez, as duas sentenças foram somadas.
O arcebispo enfrentou várias audiências sob acusações de desvio de dinheiro - o que ele nega definitivamente. Um desses processos continua na cidade de Veles.
Um amplo grupo de comunidades religiosas da Macedônia se queixou ao Forum 18 de que as autoridades lhes negam permissão para construir novos templos ou para reformar os existentes. Um líder religioso diz que, como um problema básico, vemos que o estado não respeita todas as comunidades religiosas igualmente. Alguns são mais respeitados que outros, em especial quando se chega à questão de desnacionalização.
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