Em um texto publicado no site da Folha de S.Paulo, o bispo Carlos Oliveira, identificado como responsável pelas relações institucionais da Igreja Universal do Reino de Deus, afirmou que a denominação tem sido alvo de preconceito e intolerância, sobretudo por causa de notícias e mensagens veiculadas pela internet.
De acordo com o religioso, “indivíduos irresponsáveis difamam de modo anônimo membros da Universal, bem como de tantos outros segmentos, veiculando falsas informações que de nada servem, a não ser produzir fétido chorume do preconceito e da intolerância”. Ele afirma ainda que o maior prejuízo nessa situação não é causado pela publicação de tais notícias, classificadas por ele como mentiras, mas nas consequências causadas por elas.
– A ausência de discussão franca empurra a Universal para o circo armado por oportunistas que semeiam o preconceito contra nós – afirma o bispo.
Sem citar exemplos, ele afirma ainda que grandes portais de mídia veiculam “piadas de péssimo gosto” sobre a instituição, que são reproduzidas nas redes sociais, como Twitter e Facebook, fazendo “chacota da Universal, de seus membros e da fé que nos é garantida constitucionalmente”.
Ao analisar os supostos motivos para a alegada perseguição, o bispo da Universal declara que isso é motivado pelo crescimento da denominação que, segundo ele, conta com 6 milhões de membros praticantes no Brasil e muitos outros espalhados em cerca de 200 países.
– Tamanho protagonismo alcançado em apenas 35 anos de existência pode explicar o imenso incômodo que, parece, geramos e que se traduz em ataques que afloram sempre que algo sobre nossa igreja ou a respeito de um de nossos membros é publicado. – afirma oliveira, buscando uma explicação para a suposta perseguição sofrida pela igreja.
Reproduzindo o slogan “Eu sou a Universal”, lançado recentemente em uma campanha de marketing da igreja para atrair novos fiéis, Carlos Oliveira encerra afirmando que as pessoas devem procurar conversar com membros da Igreja Universal para ter uma conversa “inesquecível, esclarecedora e reveladora” sobre a denominação.
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