Bancada evangélica força prefeitura de Curitiba a retirar do ar anúncio de casamento gay em cerimônia coletiva
A prefeitura de Curitiba (PR) realizará uma cerimônia de casamento coletivo que incluirá uniões homoafetivas, e a decisão foi duramente criticada pela bancada evangélica na Câmara Municipal da cidade. Como consequência, um anúncio ilustrativo que comparava os casamentos heterossexuais com homossexuais foi retirado do ar no Facebook.
A vereadora Carla Pimentel (PSC), evangélica, apresentou uma moção de repúdio e discursou contra a iniciativa no plenário da Câmara Municipal, e afirmou que o anúncio fazia “apologia ao casamento gay”.
A postura de Carla Pimentel foi seguida por outros vereadores, que apoiaram a moção. Ailton Araújo (PSC), Valdemir Soares (PRB), Tiago Gevert (PSC), Noemia Rocha (PMDB), Chico do Uberaba (PMN) e Jorge Bernardi (PDT) assinaram o documento com críticas à administração municipal.
A publicação da prefeitura na rede social dizia que “Curitiba terá em dezembro o maior casamento coletivo realizado na cidade com aproximadamente 1,5 mil casais”, e explicava que “para a cerimônia podem fazer a inscrição casais homoafetivos e que queiram a renovação de votos”.
Após as críticas da bancada evangélica ao anúncio, a prefeitura defendeu o casamento coletivo, mas retirou do ar o polêmico anúncio. “O objetivo da publicação foi divulgar a cerimônia conjunta, promovida pelo Tribunal de Justiça e que vai beneficiar centenas de famílias. Não houve intenção de ofender qualquer grupo, mas sim de informar a todos os públicos que podem usufruir do serviço”.
De acordo com informações do G1, Carla Pimentel respondeu que considerava a publicação tendenciosa e em desacordo com o Estado laico, pois cerceava a benção religiosa e crenças cristãs, que são adotadas pela maioria da população e dos casais que participarão da cerimônia.
Os vereadores Valdemir Soares e Chico do Uberaba se pronunciaram em apoio à iniciativa da colega. “União civil é uma coisa. Casamento é outra. Casamento é homem e mulher”, disse Soares, que foi seguido por Chico do Uberaba: “Sou da época em que menino gostava de menina, e menina gostava de menino”.
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