Responsável por diversas pesquisas e análises sobre os conflitos atuais que ocorrem no mundo, a Fundação Jamestown escreveu sobre a realidade no Azerbaijão no mês de fevereiro: “Na sequência da desvalorização da moeda nacional do país, o manat, a população tem se preocupado sobre a forma como a atual política vai afetar suas vidas daqui para frente. As estatísticas expostas logo no primeiro de 2016, mostram a drástica queda dos salários e o aumento absurdo no preço dos alimentos”, comentou.
A Fundação continuou seu argumento explicando que o povo não viu as mudanças. “Embora o governo tenha feito promessas de que os preços dos produtos permaneceriam estáveis e que tomariam todas as medidas cabíveis para que isto acontecesse, não foi o que o povo viu".
Ainda segundo a Jamestown, o Azerbaijão tomou um caminho pior do que o anterior ficando em estado bem negativo. Existe muita frustração entre os cidadãos, além de protestos em várias regiões do país.
Um dos analistas de perseguição comenta que "o Azerbaijão tem um dos regimes mais duros da ex-União Soviética. Ele mantém um controle estatal absoluto e todas as formas de oposição são acompanhadas pela polícia secreta que se mantém infiltrada entre os oprimidos. Parecia improvável haver qualquer tipo de manifestação, mas o povo foi às ruas e surpreendeu o governo. Os cristãos, por outro lado, estão cada vez mais pressionados".
Neste ano, o Azerbaijão ocupa a 34ª posição na Classificação da Perseguição Religiosa 2016, subindo 12 posições em relação ao ano passado. O país tem uma forte influência do islã tradicional, que está crescendo a cada dia em diversas regiões do país. Além da questão de perseguição religiosa, a nação sofre com os ataques nacionalistas e étnicos. Cristãos azeris são considerados traidores.
Cada vez mais a vigilância está se tornando rigorosa. O governo tornou-se mais ativo no controle da religião e vai continuar a sua propaganda de que o país é a "Terra da Tolerância" em todos os lugares. A igreja no Azerbaijão terá que sobreviver sob o enorme nível de pressão. Mas, mesmo sob estas circunstâncias, a igreja tem sobrevivido até agora e tem crescido discretamente.
Censura de materiais religiosos
Mesmo que livros sagrados (por exemplo, a Bíblia e o Alcorão) seriam isentos da restrição, cristãos relatam que, desde 2008, até estes foram proibidos. Controles nas fronteiras (mesmo no aeroporto) foram feitos de maneira mais rigorosa para garantir que nenhum livro censurado fosse importado. Esses materiais são muitas vezes confiscados na entrada ou saída do país.
Até mesmo o conteúdo religioso enviado por e-mail é verificado e, por vezes, censurado. Eles são, primeiramente, dirigidos à Repartição Internacional, em Baku. Para que o destinatário receba os materiais enviados a ele, precisa que cada título seja aprovado pelo Comitê Estadual.
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