Oito pessoas foram presas na Jordânia porque propagaram a fé cristã, de acordo com informações do jornal saudita “Al-Watani”. A maioria dos presos eram estrangeiros. Eles foram descobertos distribuindo material evangelístico para famílias de beduínos no norte e leste da capital jordaniana, Amã.
As autoridades receberam informações de residentes locais de que missionários estrangeiros estavam oferecendo ajuda humanitária a famílias muçulmanas pobres e distribuindo folhetos de promoção ao cristianismo. Fontes disseram que eles estavam atraindo as crianças pobres com dinheiro e chamando os homens a se casarem com meninas estrangeiras.
O islã é a religião estatal na Jordânia, entretanto o cristianismo é também uma religião reconhecida no país. No mundo muçulmano, o evangelismo é uma prática freqüentemente associada ao imperialismo ocidental.
O governo jordaniano proíbe a conversão do islã e o proselitismo de muçulmanos. Os tribunais islâmicos (sharia) têm a autoridade para processar as pessoas que tentam converter os muçulmanos, de acordo com o relatório anual do Departamento de Estado dos Estados Unidos sobre liberdade religiosa.
Muçulmanos na Jordânia que se convertem a outras religiões enfrentam discriminação social e governamental, segundo relatório.
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