ADC René Simões lança livro e mostra que é movido por desafios.

No início do mês de maio, o atleta de Cristo René Simões mostrou mais uma vez que é movido por desafios. Lançou seu primeiro livro. O dia em que as mulheres viraram a cabeça dos homens, pela Qualitymark Editora.

René é membro do painel de treinadores da FIFA desde 2000, e um colecionador de títulos. Seus trabalhos mais reconhecidos são a classificação da seleção Jamaicana para a Copa do Mundo de 1998 e a inédita conquista da medalha Olímpica com a seleção brasileira feminina nas Olimpíadas de Atenas, em 2004.

Nessa ocasião, ele encontrou no restaurante da Vila Olímpica o diretor de Atletas de Cristo no Brasil, Alex Dias Ribeiro e o diretor de Atletas de Cristo em Portugal, Pr. Zick que estavam em Atenas realizando o trabalho de Capelania. Sobre esse encontro especial, René Simões escreveu:

“É sempre muito bom tê-los por perto. Pode ser que não digam algo que nos ajude a vencer o jogo no campo, mas, com certeza, saberão ajudar-nos a vencer o jogo da vida, entre o certo e o errado, entre o querer ter e o querer ser. São ótimos, uma benção!”

No restaurante, entre uma garfada e outra para alimentarmos nosso corpo físico, me aconselharam um texto bíblico para cuidar do corpo espiritual. Está em Provérbios 30:7-9

“Senhor, duas coisas te peço: que afastes de mim a mentira e a falsidade, e a riqueza e a pobreza. Para que não me farte e esqueça de ti, e para que, me faltando, não tenha que roubar e te envergonhar”. (Trecho do livro)

Confira abaixo a entrevista que ele concedeu ao site dos Atletas de Cristo.

ADC: A tua vida é marcada por desafios. Como foi se aventurar pela literatura?
René: Sempre tive muita vontade de escrever um livro. Em 1989 li um livro chamado Turbilhão, em que o autor relatava todos os movimentos do Aitola Khomein e sua revolução islâmica. O autor foi tão “cineasta”, que fez da escrita um filme em minha mente, que ao entrar no Iran em 1993, eu conhecia tudo o que estava lá, nada me era estranho. Acho que os escritores tem a capacidade para enfrentar desafios. Sabia que um dia Deus me daria inteligência para escrever um livro. Não foi um trabalho fácil, não. Sentava para escrever às 8 da manhã e muitas vezes ia até o começo da madrugada.

ADC: Quanto tempo durou “a gestação” desse seu filho/livro? E como foi esse tempo?
René: Foram três meses de trabalho duro. Como tenho três filhas (biológicas) que nasceram de parto cesariano, esse meu filho/livro foi mais difícil. Ele nasceu a ferro e fogo. Mas ter a oportunidade de contar a história das minhas outras filhas, as jogadoras da seleção brasileira de futebol e tudo que aconteceu nas Olimpíadas de Atenas, foi muito bom.

ADC: O que mais o motivou a registrar seu trabalho com as jogadoras do futebol feminino?
René: O primeiro motivo era a vontade de ser cineasta. É uma história bonita é merece ser conhecida. Ter a chance de mostrar como as mulheres são tratadas, as barreiras e preconceitos. Acho que tinha gente muito interessada em deixar o espelho em que elas se olhavam bem sujo e distorcido. Foi um trabalho de resgate da imagem e auto-estima delas, e o resultado disso todo mundo viu.

ADC: Você relata o encontro que teve com o Alex Dias Ribeiro e o Pr. Zick no restaurante da Vila Olímpica. Qual a importância desse encontro para que você o tenha citado no livro?
René: O Alex e o Zick sempre possuem uma palavra de conforto, de força e de sabedoria na hora certa. Eles me lembraram que nunca devemos esquecer-nos de Deus.