Ahmed Maiyaki, porta-voz do governador de Kaduna, Mukhtar Yero, confirmou o ataque, mas recusou-se a dizer qual o grupo étnico que pode ter originado a violência.
Aminu Lawan, porta-voz da polícia do estado de Kaduna, declarou ter tomado conhecimento dos ataques e precisou que foi aberta uma investigação para identificar os autores do ataque.
Kaduna, juntamente com o estado de Plateau, constitui a "cintura central", linha de separação entre o norte majoritariamente muçulmano e o sul cristão, e tem sido palco de confrontos inter-religiosos, cujo ponto de partida é, muitas vezes, disputas políticas.
A violência que se seguiu às eleições gerais de 2011, na Nigéria, deixou centenas de mortos em Kaduna. Paralelamente, existem tensões entre agricultores cristãos e pastores da etnia Fulani, muçulmanos.
A organização não governamental Human Rights Watch indicou em dezembro de 2013 que mais de 10 mil pessoas foram assassinadas nos estados de Kaduna e Plateau desde 1992 por causa da sua religião ou etnia.
Nos últimos meses, a Nigéria tem sido alvo de diversos ataques do Boko Haram - grupo radical islâmico que pretende a criação de um Estado independente no norte da Nigéria.
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