O assassino confesso do governador da província paquistanesa de Punjabafirmou ter agido sozinho, sem o apoio de uma organização radicalislâmica, indicou nesta segunda-feira à AFP a polícia de Islamabad.
Qadridiz ter decidido assassinar Taser porque este se opunha à lei dablasfêmia, defendida pelos religiosos conservadores, que prevê a pena demorte em punição à blasfêmia contra o islã.
"MumtazQadri fez sua confissão, na qual diz ter matado Salman Taser sozinho,sem a ajuda de uma organização religiosa ou extremista", declarou HaronJoya, chefe da polícia do bairro de Islamabad onde ocorreu o crime, naúltima terça-feira.
Qadri voltou a depor perante o juiz nestasegunda-feira, e retornou à prisão em seguida. Segundo Malik WaheedAnjum, um de seus advogados, a próxima audiência está marcada para o dia24 de janeiro.
Os investigadores afirmam que Mumtaz Qadri,policial de 26 anos que fazia a escolta de Salman Taser, matou ogovernador na porta de uma cafeteria da capital paquistanesa,entregando-se à polícia em seguida. Ele confessou o crime.
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