Pesquisadores egípcios descobriram recentemente um conjunto de peças arqueológicas das épocas faraônica, greco-romana e copta no leito do rio Nilo, no sul do Egito, informaram membros do CSA (Conselho Supremo de Antiguidades).
Em comunicado, o secretário-geral do CSA, Zahi Hawas, afirmou que a descoberta aconteceu a cerca de quarenta metros de profundidade nas proximidades da cidade de Assuã, a cerca de 960 km do Cairo.
As antiguidades foram encontradas após trabalhos de busca de vestígios arqueológicos em uma parte do rio localizada entre a ilha Elefantina e o hotel Old Cataract.
Entre as peças mais importantes encontradas está a parte da frente de um templo dedicado a uma divindade faraônica e pedaços de rocha com inscrições que datam da 26ª dinastia, que governou Egito entre os anos 664 a.C. e 525 a.C.
Os arqueólogos também encontraram um conjunto de capitéis que datam da época copta– que prosperou no Egito entre os séculos 1º e 7º– e que provavelmente fizeram parte de uma igreja inundada pelas águas do Nilo.
Na mesma área os arqueólogos encontraram duas colunas de rocha de 7 e 27 metros de comprimento, além de ânforas e vasilhas da época greco-romana (30 a.C. – 328 a.C.).
O principal responsável do CSA destacou que as peças encontradas são uma pequena parte de obeliscos, estátuas e colunas e outras peças que afundaram no Nilo quando transportadas por embarcações faraônicas.
Estas antiguidades eram transportadas pelo rio das pedreiras de Assuã, onde eram esculpidas para a cidade de Luxor para a construção de templos faraônicos.
As peças também eram transportadas para o planalto de Giza, na capital egípcia, para serem usadas na construção de pirâmides.
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