No fim da semana, o pastor Marcos Pereira foi condenado pela Justiça do Rio de Janeiro a 15 anos de prisão por estupro de uma fiel da Assembleia de Deus dos Últimos Dias (ADUD). Após a condenação, a igreja publicou uma nota oficial demonstrando surpresa com a sentença, e afirmando esperar que “a inocência do pastor” seja provada.
Após a condenação, féis da ADUD saíram em defesa do pastor. Através de uma série de vídeos curtos publicados no Youtube, membros da igreja pediram pela libertação de Marcos Pereira e afirmaram acreditar na inocência de seu pastor.
Nos vídeos, os fiéis repetem diversas vezes frases em apoio ao religioso, repetindo afirmações em defesa do pastor dizendo, entre outras coisas, que ele foi “condenado sem provas”. Em um dos vídeos os fiéis, incluindo crianças, repetem em uníssono: “o meu pastor foi condenado sem provas, mas ele me resgatou das drogas”.
Os fiéis que aparecem nos vídeos são, em sua maioria, mulheres e crianças que repetem as frases de ordem ditadas por uma fiel ou repetem frases ensaiadas em resposta à fala da fiel que lidera as gravações.
Uma das afirmações feitas pelos fiéis é de que a Assembleia de Deus dos Últimos Dias é “uma igreja séria”, e que “exigem respeito”, além disso, afirmam também já terem conhecido a injustiça e clamam por justiça em nome do pastor, que afirmam ser inocente das acusações pela qual foi condenado.
Advogado de Marcos Pereira vão recorrer à condenação.
A sentença proferida pela juíza Ana Helena Valle, da 2ª Vara Criminal da Comarca de São João de Meriti, que condenou o religioso a 15 anos de prisão, foi classificada como “absurda” pelo advogado Marcelo Patrício, que defende o pastor Marcos Pereira da Silva.
A juíza afirmou, na sentença que “as testemunhas ouvidas relatam com firmeza como o acusado é uma pessoa manipuladora e fria”. A magistrada afirmou ainda que o pastor Marcos Pereira “só pensa em si, utilizando-se das pessoas para satisfazer seus instintos mais primitivos e de forma promíscua, utiliza da boa-fé das pessoas para enganá-las”.
Em seu depoimento, o pastor negou os crimes e disse que o AfroReggae manipulou testemunhas para incriminá-lo. O advogado do religioso afirmou que vai recorrer à decisão proferida pela justiça.
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