Há alguns meses, um colaborador da Portas Abertas teve a oportunidade de conhecer Layla*, uma cristã de 22 anos de idade, do Tajiquistão, que recentemente passou por uma forte experiência de perseguição.
Quando Layla tinha apenas 6 anos, seus pais se divorciaram. "Muitas vezes eu chorava e queria que meu pai voltasse para a nossa família. Sonhei que ele estaria sempre comigo para me proteger do mal e de problemas na minha vida." Layla compartilha, com lágrimas nos olhos.
Mas, Deus tinha um plano diferente. Em vez de trazer seu pai de volta, Deus se revelou a ela. Quando completou 16 anos, Layla orou para receber a Cristo depois de um professor em sua escola ter compartilhado o Evangelho com seus alunos. Imediatamente após isso, a jovem começou a frequentar a igreja em sua cidade natal.
A reação inicial de sua mãe e irmão mais novo foi tranquila, mas, à medida que Layla continuava a crescer em seu relacionamento com o Senhor, seus parentes ficaram incomodados. A mãe começou a gritar com Layla pela sua escolha de ser cristã. Seu irmão chegou a bater nela algumas vezes e seus primos a trancaram em casa, não permitindo que ela fosse ao culto ou frequentasse o grupo de estudo bíblico.
"Os primeiros três anos de minha caminhada com o Senhor foram relativamente pacíficos e calmos!", exclamou ela. "Mas, então, comecei a me sentir como se estranhos tivessem substituído minha mãe e meu irmão. Comecei a viver em uma atmosfera de ódio e rejeição dos meus parentes".
Quando os esforços de sua família não convenceram Layla a rejeitar sua fé, o seu irmão e primos a trancaram em casa, a seguraram com força e rasparam sua cabeça. O cabelo de uma mulher é o seu orgulho, em especial nas culturas orientais. A mulher sem cabelo vive em desgraça. Por que eles fizerem isso? "Eu acho que eles queriam me humilhar e mostrar que uma jovem que crê em Cristo é uma vergonha em nossa cultura", disse Layla. "Eu não aguentava mais, então um dia eu fugi da minha casa e não voltei desde então!"
Layla ficou na casa de uma amiga por cerca de cinco meses, quando soube que sua mãe queria que ela voltasse, mas só se ela negasse à sua fé. Ela ligou para a mãe e explicou que sua fé é muito mais do que apenas uma "religião" e muito mais do que "apenas um modo de vida". Layla compartilhou o Evangelho com sua mãe pelo telefone. Ela disse à mãe: "Meu pai biológico me deixou quando eu tinha 6 anos, mas eu encontrei um Pai celestial que prometeu nunca me abandonar." Sua mãe não aceitou sua declaração. "Você pode voltar quando se livrar de suas crenças estúpidas", respondeu friamente.
Atualmente, Layla está participando de um programa social para mulheres que são vítimas de violência doméstica. Ela mora em um dormitório com mais duas jovens. Cada uma delas é responsável por um trabalho específico. Layla cuida do jardim de infância da pré-escola. Ela é assistente de um professor em uma aldeia. "Eu sei que Deus é o meu escudo e meu abrigo. Ele nunca vai me abandonar, mesmo que o mundo inteiro se volte contra mim”.
Através de parceiros no Tajiquistão, a Portas Abertas mantém contato com Layla. Ajude-nos a apoiá-la em oração e incentivá-la na fé. Cada vez que a Portas Abertas encontra cristãos como Layla, faz questão de dizer-lhes que muitos irmãos, ao redor do mundo, têm se engajado com a causa da Igreja Perseguida.
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