Antissemitismo? Universidade exige identificação de judeus
Memorando mandou listar nomes de professores e estudantes israelenses em apoio à causa palestina
No Brasil se fala muito na laicidade do Estado quando está em questão alguma das propostas da chamada bancada evangélica. Porém, quando se trata de algo relacionado a outras religiões parece receber apoio ou pelo menos um silêncio complacente.
A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), no Rio Grande do Sul, está sendo denunciada por um caso de antissemitismo institucional. Um memorando, publicado duas semanas atrás diz explicitamente que deviam ser dadas “informações” sobre a presença de alunos e professores israelenses no programa de graduação da universidade.
O motivo para esse levantamento era um requerimento do “Comitê Santamariense de solidariedade ao palestino”. Não existem informações concretas disponíveis sobre esse grupo, mas depois do imbróglio,sua página do Facebook foi apagada.
A denúncia encaminhada ao Ministério Público Federal do Rio Grande do Sul (MPF-RS) constitui-se numa queixa-crime contra a Universidade. O documento assinado pelo pró-reitor substituto José Fernando Schlosser foi divulgado por diferentes sites de notícias.
Segundo a Constituição Federal, na Lei 7.716, de 1989, diz no artigo 20: “Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional… Constituindo-se em crime gravíssimo, imprescritível, inafiançável e insuscetível de graça”.
O reitor da UFSM, Paulo Afonso Burmann, nega que exista qualquer motivação antissemita da universidade. Afirma que tem a ver com um pedido de informação se a instituição gaúcha teria alguma relação com pessoas jurídicas israelenses, se recebeu ou está para receber algum recurso de origem israelense.
Seria uma forma de cumprir a lei que determina a transparência dos órgãos públicos e que o levantamento dos alunos e/ou professores era uma informação que a universidade não tinha.
Uma segunda imagem do memorando, com os dizeres “liberdade para a Palestina, boicote Israel” também foi divulgada, mas trata-se de uma montagem segundo a UFSM. A divulgação do documento original foi o suficiente para gerar uma série de críticas a instituição federal, que como muitas outras pelo país, está contaminada pelo discurso do partido que ocupa o poder no Brasil.
A notícia teve repercussão internacional, mas até agora o governo federal, que em última instância responde pela Universidade, não se manifestou. Juristas de Israel, junto com brasileiros, estão interessados em esclarecer e penalizar esta iniciativa racista da Reitoria da Universidade Federal de Santa Maria.
Deixe seu Comentário abaixo:
O Seminário Gospel oferece cursos livres de confissão religiosa cristã que são totalmente à distância, você estuda em casa, são livres de heresias e doutrinas antibiblicas, sem vinculo com o MEC, são monitorados por Igrejas, Pastores e Teólogos de Grandes Ministérios totalmente baseado na Santa Palavra de Deus, ao final você recebe DOCUMENTAÇÃO INTERNACIONAL valida no âmbito religioso.