Hisham* é um menino árabe e Miriam* uma judia, ambos têm 16 anos de idade e cresceram juntos em Israel, num clima onde prevalecia a suspeita, a desconfiança e, muitas vezes, o próprio ódio. Hoje em dia, os dois são grandes amigos e participam de uma organização chamada Musalaha, que trabalha em prol da paz entre israelenses e palestinos, com base nos princípios de justiça e amor ensinados por Jesus. O próprio nome “Musalaha”, que vem de uma palavra árabe, quer dizer “reconciliação”.
Estabelecida em 1990, a organização funciona nos campos onde judeus e árabes adolescentes podem se encontrar em harmonia para aprender um pouco mais uns sobre os outros. Todos se declaram seguidores de Cristo. A fé de cada um deles é colocada à prova quando estão fora de Musalaha. “Onde eu moro, a vizinhança toda é de extrema direita e todos eles odeiam árabes. Aqui é o único lugar onde posso encontrá-los e ser amiga deles”, disse Miriam que vive num bairro judeu de Jerusalém.
Hisham mora em Nazaré, numa comunidade árabe, onde é praticamente impossível encontrar-se com judeus. “Fora da comunidade, quando falo inglês e me comporto como um estrangeiro, as pessoas são legais comigo. Mas quando descobrem que sou árabe, mudam de comportamento e já passam a desconfiar de mim”, lamenta o jovem.
Esse clima começou em 1948, quando aconteceu o restabelecimento de Israel e cerca de 700 mil palestinos tiveram que fugir de suas próprias casas, dando lugar aos judeus. Hoje em dia, tudo o que os palestinos querem é retornar ao lar, já os judeus “querem seu lar de volta”. A disputa pelas terras resultou em muitos massacres e péssimas recordações. Hisham vem de uma família moderada, mas a maioria dos árabes permanecem com sentimento de vingança e alguns são extremamente violentos com os israelenses.
Durante as reuniões em Musalaha, esses jovens discutem a respeito dos preconceitos e tentam superá-los por meio de uma narrativa bíblica que ambos os lados compartilham. Eles cantam músicas em árabe e em hebraico e evitam debates sobre fé e política. Esse é o motivo pelo qual os esforços para obter a paz entre os dois povos funciona. “Nós praticamos a nossa fé nesse lugar e isso faz toda diferença”, diz Miriam. “Quando Jesus é o centro, todas as diferenças perdem a importância. Ele nos ensinou a amar o próximo, não apenas os nossos irmãos, mas também os nossos vizinhos e até mesmo os nossos inimigos”, Hisham finaliza.
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