A candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, reuniu-se nesta quarta-feira (13) com líderes evangélicos em Brasília e reafirmou que, em um eventual governo seu, o Executivo não terá a iniciativa de apresentar projetos que alterem a legislação sobre temas como aborto e homossexualidade.
O senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), um dos participantes do encontro, ressaltou a necessidade de combater “boatos que distorcem” a opinião da candidata. “Ela deve reafirmar suas convicções em uma carta aberta à nação, e nós, líderes, vamos manifestar nosso apoio à sua candidatura”.
A manifestação pública da candidata sobre os temas polêmicos deve ocorrer até sábado, seguindo o acordado com 51 lideranças religiosas durante a reunião. Na reta final do primeiro turno da disputa presidencial, a polêmica sobre a descriminalização do aborto e uma eventual mudança legal nas situações de interrupção de gestações ganhou vulto e chegou a ser apontada até por aliados da petista como fator que teria contribuído Dilma de vencer as eleições gerais de 2010 já no primeiro turno.
Vice na chapa de Dilma, Michel Temer (PMDB-SP) já se manifestou contra a discussão sobre o aborto faça parte da campanha eleitoral como uma questão de Estado, “até porque o Estado é laico”. Veja ainda a entrevista que ele concedeu à Folha evangélica, veiculada esta semana na internet:
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