As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) libertaram o funcionário governamental evangélico Luis Carlos Herrera, em 23 de junho, mais de três meses após sua captura em um centro comunitário próximo à cidade de Caicedo.
Homens armados capturaram Herrera em 17 de março junto com um segundo funcionário governamental evangélico, Ahimer Velásquez. Ambos agrônomos de profissão, Herrera e Velásquez auxiliavam na organização de um projeto de desenvolvimento sustentável para fazendeiros humildes próximo à cidade fortificada no departamento de Antioquia. Velásquez recuperou sua liberdade em 29 de Abril.
Herrera, 56, foi libertado em 23 de junho, após a concordância do governo de Antioquia em lançar um projeto de desenvolvimento em uma área controlada pela FARC. Ele declarou que não perguntou se houve pagamento em dinheiro por sua libertação, além de ele não querer saber.
"É a coisa mais humilhante que você pode fazer a um ser humano", disse Herrera sobre ser seqüestrado.
"A parte importante é que meu pai está de volta conosco", disse o filho de Herrera, Mauricio, 20.
Herrera declarou que está em boa saúde física, "mas mentalmente doente muito afetado psicologicamente e muito triste pela situação na Colômbia".
Herrera trabalha para o Ministério da Agricultura da Colômbia, treinandocampesinos (fazendeiros humildes) na criação de projetos de desenvolvimento comunitário sustentáveis. Os projetos visam a reconstrução da fábrica social de Antioquia, que foi destruída pela guerra e pobreza. Ele também promove os direitos humanos e o fortalecimento comunitário, ensinando os residentes rurais a gerenciar seus negócios.
Por mais de três meses, Herrera marchou quase que constantemente com seus raptores de guerrilha em território de montanha e selva, dormindo em casas abandonadas, em tendas ou ao ar livre. Ele disse que um dia teve de andar com os guerrilheiros por 15 horas e meia.
Herrera está muito contente de estar livre e agradece à comunidade Cristã por orarem por ele.
"Estou muito agradecido aos que oraram. Sei que ao redor do mundo haviam muitas preces por nós", disse.
Herrera deseja que os cristãos continuem a orar por aqueles que ainda estão em cativeiro. De acordo com os números do Ministério de Defesa da Colômbia, cerca de 2.200 pessoas foram seqüestradas em 2003. Observadores da Colômbia dizem que a estimativa é apenas uma fração dos que estão sendo mantidos como reféns, pois freqüentemente o crime não é relatado.
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