O advogado do prisioneiro iraniano cristão Hamid Pourmand pediu que ele fosse libertado neste mês da prisão Evin, de Teerã. Ele pediu que a anistia concedida anualmente a prisioneiros do Irã beneficiasse Hamid.
Centenas de prisioneiros iranianos obtêm liberdade a cada ano entre o aniversário da revolução iraniana de 11 de fevereiro de 1989 e as celebrações do Ano Novo (Now Ruz) persa, em 21 de março.
"Não sabemos como as autoridades responderão a esse apelo", disse à agência de notícias Compass um cristão do país, em contato com o advogado de Hamid. "Mas sabemos que os funcionários e os guardas da prisão têm cooperado bastante com Hamid nesses últimos meses".
Hamid, preso há 18 meses, ainda tem permissão para fazer visitas regulares à sua família de três a cinco dias por mês.
A fonte confirmou que ele também foi liberado alguns dias para fazer uma visita na época de Natal. Segundo ela, as pessoas da prisão são gentis e educadas com ele. Elas também são muito cautelosas quanto ao modo como o tratam. "As pessoas gostam de sua personalidade, e ele recebe um bom tratamento."
Se as autoridades iranianas aprovarem seu pedido de anistia, o advogado de Hamid acredita que ele será libertado no dia 21 de março. Mas a fonte cristã diz que, se ele não for libertado até lá, significa que Hamid terá que cumprir sua pena de três anos.
Os funcionários da prisão pararam de pressionar Hamid para fazê-lo desistir de sua fé e voltar ao islamismo. Por outro lado, eles não disseram nada a Hamid indicando que ele pode ser escolhido para receber a anistia.
Hamid, com 48 anos, foi preso em 8 de setembro de 2004, durante uma batida policial em uma conferência das igrejas Assembléia de Deus.
Depois de cinco meses na solitária, o ex-funcionário do exército foi levado a julgamento perante um tribunal militar, que o condenou por enganar as Forças Armadas do Irã, escondendo sua conversão do islamismo ao cristianismo. A lei iraniana proíbe que qualquer não-muçulmano tenha um cargo acima de um muçulmano.
Hamid, que se converteu com 20 anos, também foi acusado de praticar evangelismo e de cometer apostasia. Deixar o islamismo para aderir a outra religião é uma ofensa capital sob a lei islâmica em vigor no país.
Embora tenha sido absolvido das acusações na corte islâmica, Hamid foi sentenciado a três anos de prisão pelo tribunal militar. O tribunal decidiu que os documentos apresentados por Hamid para comprovar sua conversão religiosa haviam sido forjados.
Hamid e sua mulher, Arlet, uma cristã assíria, têm dois filhos adolescentes. Depois de sua condenação pelo tribunal islâmico, Hamid foi afastado com desonra do exército iraniano. Sua família foi despejada da casa militar que ocupava em Bandar-i Bushehr.
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