Os 13 suspeitos do ataque do dia 12 de setembro contra dois líderes cristãos parecem ter como destino o tribunal, após a entrega do inquérito policial aos promotores de justiça na quinta-feira, dia 11 de novembro.

O promotor de Bandung, no oeste de Java acusará os 13 suspeitos pelo ataque a dois líderes da Igreja Cristã Protestante de Batak (HKBP) de Pondok Timur Indah em Bekasi.

Comandante sênior Daniel Bolly Tifaona, da polícia de Jacarta, solicitado a conduzir a investigação, disse que adicionalmente à entrega do inquérito, a polícia também entregou a custódia dos suspeitos.

“A promotoria declara que tudo aquilo que recebeu estava P21 ”, disse ele. “Nas provas, se inclui a faca que foi usada contra o líder religioso”. 

Entre os 13 suspeitos está também o líder suspenso da linha extremista da Frente Defensores do Islamismo (FPI, sigla em inglês) em Bekais, Murhali Barda. A polícia afirma que os outros suspeitos têm pouco ou mesmo nenhuma relação com o FPI.

Asia Sihombing e o reverendo Luspida Simandjuntak, líderes da igreja, foram atacados a caminho do culto.

A polícia tem sido criticada de falhar por não prender mais membros do FPI, o qual, segundo acreditam muitos observadores, foi responsável não só pelo ataque de 12 de setembro, mas por ameaças anteriores direcionadas contra a congregação através de uma campanha de intimidação que eles começaram no início deste ano.

O porta voz da polícia de Jacarta, comandante sênior Boy Rafli Amar afirmou que a polícia acredita que o ataque do dia 12 de setembro foi planejado com antecedência.

“MBé suspeito de ter provocado os ataques e os moradores da região”, disse Boy anteriormente.

A congregação HKBP tem enfrentado uma forte resistência quanto a sua presença na região.

Os ataques em setembro ocorreram quando os líderes religiosos estavam se dirigindo a uma área vazia em Ciketing, onde a congregação estava sendo forçada a realizar seus cultos após o fechamento da sua igreja por oficiais.