Hoje comemora-se o 55º aniversário do armistício assinado em julho de 1953, marcando o fim da guerra entre as duas Coréias, que manteve a divisão delas entre o Sul e o Norte e estabeleceu uma zona desmilitarizada de dois quilômetros em cada lado da fronteira, situação que permanece até hoje.
A Coréia do Norte é um país comunista, que sofre com a falta de alimentos e um governo que canaliza seus recursos para ações militares e o desenvolvimento nuclear. Por isso a Portas Abertas convoca igrejas, ministérios e irmãos ao redor do mundo a orarem especialmente pela situação dos norte-coreanos.
O governo local decidiu erradicar todo e qualquer sinal de cristianismo no país. Há uma geração inteira de pessoas (com menos de 50 anos) que nunca ouviram falar em Deus ou em Jesus (leia mais).
Pontos de Oração:
-Interceda pelos cristãos que são mantidos presos, são maltratados, sofrem com a privação de alimentos e torturas físicas para que permaneçam firmes e vejam o livramento do Senhor.
-Ore para que o país possa se abrir à ajuda internacional, para que o povo resista à opressão e para que o cristianismo, apesar de sufocado, possa se propagar de forma especial.
- Peça para que o Espírito de Deus amoleça o coração das autoridades e para que elas deixem de ser dominadas pela vaidade e a vontade de manter o comunismo como solução política.
- Ore para que os ensaios de reconciliação entre as duas Coréias realmente ocorram e para que a Coréia do Norte se abra à entrada de estrangeiros. Recentemente, uma cidadã da Coréia do Sul foi morta a tiros na Coréia do Norte porque ultrapassou a área militar em uma praia.
Se quiser acompanhar o contexto histórico e geopolítico, leia abaixo as últimas mudanças:
A Coréia foi um reino independente durante grande parte de sua história. Em 1905, o país foi invadido pelo Japão, durante a guerra Russo-Japonesa e a população foi obrigada a adotar o xintoísmo. Cinco anos depois, o Japão anexou formalmente toda a península da Coréia.
A situação de dependência em relação aos japoneses permaneceu até 1945. A derrota do Japão na Segunda Guerra Mundial, em agosto, levou as nações vencedoras a proclamarem a autonomia da Coréia.
Porém, na prática, o país permaneceu dividido em duas zonas de ocupação: o sul da península era controlado pelas tropas americanas, enquanto os soldados soviéticos permaneceram no norte. A linha de fronteira era o paralelo 38, que dividia a península em uma área de influência dos EUA e uma zona controlada pela URSS.
Em meio à Guerra Fria, as tentativas de reunificação fracassaram. A porção norte, sob influência da União Soviética, construiu um governo comunista. Três anos depois, em 9 de setembro de 1948, foi proclamada a República Democrática Popular da Coréia, com capital em Pyongyang. Kim Il Sung foi nomeado presidente.
Em 1950, as tropas da Coréia do Norte invadiram o Sul, em uma tentativa de unificar o país sob o regime comunista. A Guerra da Coréia (1950-1953) envolveu não só as duas Coréias, mas também os EUA e a ONU, em apoio ao Sul, e a URSS e a China, em defesa do governo comunista do Norte.
Após mais de três anos de conflitos, foi assinado um armistício em julho de 1953. O acordo manteve a divisão entre as duas Coréias e estabeleceu uma zona desmilitarizada de dois quilômetros em cada lado da fronteira, situação que permanece até hoje.
Exército
Com a derrota na Guerra da Coréia, o presidente Kim Il Sung adotou uma política de "autoconfiança" diplomática e econômica, como forma de defesa contra a influência da União Soviética e da China comunista.
No final da década de 1960, o governo norte-coreano empreendeu um programa de intensificação das forças militares. Convocou um grande exército permanente e construiu campos de aviação e hangares militares. O aumento dos gastos militares coincidiu com o início das dificuldades econômicas do país, devido ao fim do envio de ajuda financeira da União Soviética e da China.
Em 1980, o ditador Kim Il Sung designou seu filho Kim Jong Il como sucessor. Kim Jong Il, até hoje no poder, assumiu após a morte do pai, em 1994. O novo ditador intensificou o envio de recursos para fins militares e a manutenção de um exército de aproximadamente um milhão de soldados.
O governo norte-coreano também passou a investir em um programa nuclear. O desenvolvimento nuclear do país provocou, nos últimos anos, uma sucessão de crises diplomáticas entre a Coréia do Norte e outras potências nucleares.
Em 2002, o governo de Kim Jong Il expulsou monitores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) após revelações de que o governo norte-coreano estava desenvolvendo um programa de armas nucleares baseado em enriquecimento de urânio, o que violava um tratado assinado entre o país e os Estados Unidos em 1994.
Acusando a Coréia do Norte de desenvolver armas de destruição em massa e colaborar com o terrorismo, o governo dos EUA incluiu o país no "eixo do mal", que também inclui o Irã e o Iraque.
Negociações
A tensão aumentou em 2003, quando a Coréia do Norte anunciou sua retirada do Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP). Também declarou ter completado o processo de extração de combustível nuclear, o que permite a fabricação de armas de plutônio.
Devido à crise provocada pelas declarações, uma série de negociações foi iniciada em Pequim, a partir de agosto de 2003, envolvendo EUA, Coréia do Sul, Japão, China, Rússia e o governo norte-coreano.
Em fevereiro de 2005, após várias rodadas de negociação fracassadas, a Coréia do Norte anunciou, pela primeira vez, que já possuía arsenal nuclear. Kim Jong Il retirou-se de forma definitiva das negociações multilaterais.
A volta ao diálogo só ocorreu após um acordo secreto com os Estados Unidos. De volta às reuniões com os outros cinco países, em setembro de 2005, o governo norte-coreano propôs a suspensão de seus planos de testes atômicos.
Porém o acordo não ocorreu. Em julho de 2006, o governo norte-coreano testou sete mísseis, inclusive de longo alcance, e confirmou que os testes foram bem-sucedidos. O ato foi interpretado pela comunidade internacional como uma provocação de Kim Jong Il.
Um novo acordo ocorreu em 2007, após a Coréia do Norte concordar em fechar seu reator nuclear e permitir a volta de inspetores nucleares da ONU ao país. Em contrapartida à assinatura dos tratados de desarmamento nuclear, o país receberá ajuda econômica.
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