Recentemente, 17 soldados do governo maliano foram mortos e 30 ficaram feridos durante um ataque em uma de suas bases militares, por extremistas islâmicos. Até agora, dois grupos jihadistas reivindicaram a responsabilidade pelo incidente. Um deles foi o grupo Ansar Dine, que existe desde 2012, cujo líder é Iyad Ag Ghaly e que foi preso logo em seguida. O acordo de cessar-fogo foi então violado e outros grupos rebeldes acusam-se mutuamente pelo ocorrido.
Isso mostra que a segurança no Mali continua frágil e que a paz é novamente interrompida, prejudicando também os países vizinhos. Os cristãos são os mais atingidos devido à vulnerabilidade. "A situação é alarmante. As forças rebeldes estão resistindo e os ataques contra o próprio governo indicam que os conflitos no Norte do país estão longe de terminar. Quanto maior a instabilidade governamental, maior a perseguição aos cristãos", diz um dos colaboradores.
Depois que os extremistas islâmicos passaram a quebrar os acordos de paz com o governo, a igreja tem vivido sob uma pressão ainda maior. O Mali ocupa o 44º lugar na atual Classificação da Perseguição Religiosa e 95% da população segue o islã. Dos 5% que compõem as minorias religiosas, 3% é de cristãos, e destes, uma parte ainda mistura o cristianismo com crenças indígenas. O trabalho de evangelização é cada vez mais urgente no Mali e os poucos cristãos que existem no país estão mantendo a igreja de pé com muita garra e perseverança. Lembre-se dos cristãos malianos em suas orações.
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