Um “mercado” destrutivo
A indústria pornográfica movimenta anualmente, no mundo, U$ 97 bilhões;
25% das pesquisas em ferramentas de busca envolvem sexo – o que significa 150 milhões de consultas diárias;
35% dos downloads são pornográficos;
8% dos e-mails que são enviados diariamente têm conteúdo sexual;
20% dos homens entrevistados confessam que acessam pornografia durante o expediente de trabalho;
70% dos homens com idade entre 18-24 anos visitam sites pornôs ao menos uma vez por mês;
Uma em cada quatro pessoas que entram em sites pornôs é mulher;
266 novos sites pornográficos surgem na internet todos os dias;
Por ano, são gerados U$ 6,7 bilhões com a web pornográfica nos Estados Unidos.
Fonte: Revista The Week
Bilhões de reais circulam no ramo pornográfico. Atualmente há uma explosão na circulação desse tipo de material com disponibilidade e facilidade de acesso pelo computador a sites vulgares, ambíguos e promíscuos. Em vista disso, a “popular” revista Playboy, nos EUA, anunciou o fim da publicação de fotos de mulheres nuas em poses eróticas e artigos relativos a sexo na revista e o redirecionamento de seu conteúdo (outubro de 2015). No Brasil, a publicação deixou de circular em dezembro último, diante da concorrência com os sites pornográficos. É a admissão de que agora a internet domina o mercado, tornando inviável a tentativa de manter seus leitores.
A pornografia também cresce assustadoramente porque a cultura contemporânea se tornou escrava de tudo o que se relaciona a sexo. O apóstolo Pedro, em sua segunda carta, capítulo 2, versículo 19, nos diz: “Prometem liberdade a essas pessoas, mas eles mesmos são escravos de hábitos imorais. Pois cada pessoa é escrava daquilo que a domina”.
Milhões de escravos
Milhões de pessoas no mundo estão escravizadas pelo vício da pornografia. Ela é um dos mais atrozes instrumentos de Satanás para destruir seres humanos, famílias e igrejas. A palavra “pornografia” tem sua origem em duas expressões gregas: prostituta e escrever, cuja referência está associada a registros sobre prostituição. No decorrer dos séculos, ela passou a significar todo tipo de atividade sexual fora do casamento e se propagou através da produção de filmes, vídeos, DVDs, revistas, sites na internet, em lojas virtuais e de rua, enfim, por meio de uma parafernália de “material adulto” pornô. Mensalmente, somente no que diz respeito a revistas pornográficas, cerca de oito milhões de cópias chegam às bancas de jornal brasileiras.
Manifesta-se de forma criativa e variada, sem considerar limites e afrontando desrespeitosamente, e de diversas maneiras, a dignidade do ser humano. Na internet, por exemplo, há a exposição pública de nudez e de relações sexuais explícitas. Porém, o mais grave, cruel e doloroso é o horror da pornografia infantil.
O principal propósito de toda essa aberração é despertar um incontrolável desejo sexual naqueles que assistem, ouvem ou leem. É claro que, por trás dessa armadilha, está a ganância pelo lucro financeiro.
O que a Bíblia diz
É importante reconhecermos a distinção que há entre erotismo e pornografia. No contexto de um relacionamento conjugal, o erotismo é plenamente saudável. Quando duas pessoas se casam e se comprometem a ficar juntas “até que a morte as separe”, não existe limite para o prazer sexual que podem experimentar. O sexo foi idealizado por Deus para a procriação e para a satisfação. Então, o prazer do casal não tem qualquer relação com pornografia.
O artigo completo do tema pode ser lido na nova edição da revista O Clarim. A publicação pode ser adquirida pelo site da editora Voz do Cenáculo (www.vozdocenaculo.com.br). Preço: R$10,00.
Jaime Kemp é diretor do Ministério Lar Cristão. Foi missionário da Sepal por 31 anos e fundador dos “Vencedores por Cristo”. É palestrante e autor de 60 livros. Casado com Judith Kemp, é pai de 3 filhas e avô de 3 netos.
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