A pressão contra os cristãos, constante em todo o país, tende a vir principalmente da família e da comunidade. O governo geralmente respeita a proteção constitucional da liberdade de religião, embora a sua atitude geral para com os cristãos e outras minorias religiosas seja negativa.
Em países de maioria muçulmana na África subsaariana, a conversão do islamismo é um estigma social poderoso. Os cidadãos que se convertem ao cristianismo precisam ser bastante discretos. Em Djibuti, é provável que quem abandone o Islã por Cristo seja rejeitado por sua família, clã e comunidade. Apesar disso, relatos de ataques a igrejas ou templos sendo forçados a fechar são raros.
Em outros países da região, o Islã tem sido um fator unificador diante do descontentamento político. Este cenário é uma possibilidade real no Djibouti, especialmente se países muçulmanos com interesses nessa região começarem a financiar ou apoiar extremistas religiosos, como a Eritreia tem feito na Somália e na Etiópia. Se, no futuro próximo, os movimentos extremistas islâmicos conseguirem obter uma posição no Djibouti, isso só aumentaria a pressão sobre a pequena Igreja no país, incluindo os cristãos ortodoxos etíopes.
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