Michael J. Horowitz, director do Projeto pela Reforma da Justiça Civil e do Projeto pela Liberdade Religiosa Internacional, ambos do Instituto Hudson, desafiou mais de cem cristãos norte-americanos de origem coreana em uma coletiva de imprensa, no dia 13 de julho de 2010, a falar em nome dos norte-coreanos e lembrar que os políticos trabalham para eles.
“Quando vocês permanecem em silêncio, como têm estado,... quando vocês não falam... estão enviando uma mensagem para os políticos de que eles podem continuar a não fazer nada”, disse Michael, “que eles não têm de falar uma só palavra sobre direitos humanos na Coreia do Norte e vocês ficarão contentes”.
Michael motivou os norte-americanos de origem coreana a não parar de orar pela liberdade dos norte-coreanos, mas também orar para que Deus os encoraje a agir.
A Coreia do Norte é talvez o país que mais viole os direitos humanos no mundo. As autoridades lançam seus próprios cidadãos em campos de trabalho forçado se eles criticam o governo ou se adoram um deus além da religião oficial do Estado que gira em torno do líder Kim Jong-il e seu falecido pai.
Um dos piores crimes na Coreia do Norte é ser cristão, o que pode resultar em penas desde sentenças a campos de trabalho forçado até a execução pública.
Por oito anos consecutivos, a Portas Abertas tem classificado a Coreia do Norte como o país que mais persegue os cristãos em sua Lista de Classificação de Países por Perserguição. Estima-se que entre 40 e 60 mil cristãos estejam presos no momento em campos de trabalho por causa de sua fé.
O embaixador para os direitos humanos na Coreia do Norte, Robert King, descreveu que a situação de direitos humanos no país é “chocante”.
“Para melhorar as relações entre os EUA e a Coreia do Norte, terá de haver um maior respeito da Coreia do Norte pelos direitos humanos”, afirmou Robert, em Seul, em janeiro. “Esta é uma das condições importantes”.
Infelizmente, a política externa dos EUA é uma “desgraça” que falha em fazer dos direitos humanos uma prioridade e também corre o risco de pôr em guerra a península da Coreia, lamentou Michael, que trabalhou sob a administração Reagan. A política dos EUA, disse ele, oferece dinheiro ao regime norte-coreano caso cessem a fabricação de armas e oferece torná-lo um país “legítimo” se não fizer uso delas.
Igualmente, Ban Ki-moon, secretário-geral das Nações Unidas, um sul-coreano, também é uma “desgraça” porque fala de direitos humanos em todos os lugares, exceto na Coreia do Norte, ressaltou Michael. Ele não apoia tratados assinados voluntariamente pela China e pela Coreia do Norte que protegem os direitos humanos dos norte-coreanos, disse ele.
“Ele (Ban Ki-moon) se dobra à China e não diz nada”, disse o perito em diplomacia. “ vocês têm o poder de pressioná-lo. Ele é um coreano e vocês são americanos de origem coreana. Digam que ele tem sido uma desgraça. Vão ao Congresso e digam ‘deem menos dinheiro às Nações Unidas a não ser que Ban Ki-moon comece a falar pelos refugiados norte-coreanos’”.
Acredita-se que pelo menos 500 mil norte-coreanos atravessaram a fronteira com a China nos últimos dez anos. Mais de dez mil norte-coreanos residem hoje na Coreia do Sul e estima-se que 40 mil vivam em países de terceiro mundo como a China.
O enviado especial da ONU à Coreia do Norte declarou que os norte-coreanos que fogem para a China são “refugiados” e deveriam ser protegidos. Mas o governo chinês considera-os imigrantes ilegais e frequentemente os repatria de volta à Coreia do Norte, onde enfrentam tortura ou morte nas mãos de seu governo. Sair da Coreia do Norte sem permissão é crime contra o Estado.
A Coalizão da Igreja Coreana (KCC) pela Liberdade da Coreia do Norte, que organizou a coletiva de imprensa e a campanha “Fale em favor dos que não podem falar”, iniciou um movimento entre os americanos de origem coreana, especialemente os jovens, para falar pelos refugiados norte-coreanos e pelos órfãos.
KCC organizou a vinda de 70 adolescentes americanos de origem coreana para Washington D.C. para uma campanha de apoio de dois dias que incluiu uma vigília de oração em frente à Casa Branca, uma reunião de oração em frente ao Capitólio e uma visita ao gabinete do Congresso.
“Se sabemos o que está acontecendoe escolhemos não fazer nada, então nos tornamos moralmente culpados”, disse o Dr. Richard Land, presidente da Comissao de Liberdade Religiosa e Ética da Convenção dos Batistas do Sul. “Nós nos tornamos cúmplices”.
“Se a Coreia do Norte não for livre, a culpa não será dos políticos”, alarmou Michael. “A culpa será de vocês porque vocês não foram os guardas de seus irmãos. A democracia é um dom de nossa cultura judaico-cristã. Use-a e faça história”.
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