No mês passado, um líder cristão de 75 anos, ex-muçulmano, foi atacado de forma violenta e morreu na mesma hora, de acordo com informações da Zeenews. O incidente ocorreu em Jhenaidah, um distrito que fica no sudoeste de Bangladesh. As autoridades responsabilizam os grupos extremistas locais. Alguns dias mais tarde, o Asia News publicou que outro líder cristão foi preso por pregar o evangelho e distribuir folhetos durante a segunda maior peregrinação muçulmana, que aconteceu próximo a Dhaka, na capital de Bangladesh.
Em Shan, estado do Mianmar, onde há uma minoria cristã considerável, a situação também é complicada. Vários processos de paz e reconciliação são boicotados pelos representantes legais. Houve uma reunião, em janeiro, entre os líderes do governo, para discutir sobre os ataques do exército contra as minorias étnicas, geralmente cristãs, mas nada foi resolvido. Na Indonésia, vários incidentes viraram manchetes internacionais no ano de 2015, devido a uma iniciativa do governo que provocou a destruição de várias igrejas, na província de Aceh. Líderes políticos exigiram que as igrejas fossem registradas, e as que não estavam de acordo com a lei foram demolidas.
"Relatórios da Portas Abertas mostram que a situação no geral não mudou muita coisa, se mudou, foi para pior. A perseguição aos cristãos, especialmente em países do Sudeste Asiático, continua crescendo a cada dia. A boa notícia é que a igreja de Cristo está lançando sementes, que brotam, crescem e dão frutos. Parece que quanto mais difícil a situação, mais o número de cristãos tem aumentado, para a glória de Deus. Parece que o sangue dos mártires tem servido de fertilizante para essa terra, que é chamada de campo missionário. Que a passagem de João 4.35 seja sempre a inspiração para o nosso chamado: ‘Abram os olhos e vejam os campos! Eles estão maduros para a colheita’", conclui um dos analistas de perseguição.
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