O teólogo indiano Dr. Vishal Mangalwadi foi um dos palestrantes da “Escola de Governo Theopolis”, realizado no último final de semana na Comunidade das Nações, em Brasília. Durante o evento, diferentes especialistas falaram sobre a necessidade de a Igreja buscar um diálogo mais claro com a sociedade, sem abrir mão de suas convicções.
O Gospel Prime conversou com Mangalwadi, que é conferencista internacional, reformador social, colunista político e autor de 21 livros. Ele é considerado “o principal intelectual cristão da Índia”, tendo palestrado em mais de 40 países.
Seus 21 livros são traduzidos para várias línguas na Europa, na América do Sul e na Ásia. O mais recente, “O Livro Que Tudo Mudou – Volume 2”, lançado por aqui pela Editora Chara, aborda como a Bíblia impactou a cultura em diferentes países do mundo.
As palestras de Vishal são voltadas para uma análise do impacto do cristianismo sobre diferentes nações e como os valores judaico-cristãos fundamentam a sociedade ocidental. Contudo, por vir de um país que, como o Brasil, está “em desenvolvimento”, o teólogo entende que a Igreja tem de assumir um papel de protagonismo, a exemplo do que ocorreu na Europa na Idade Média, durante o período da Reforma.
“A Igreja brasileira precisa de uma nova Reforma”, enfatizou o líder indiano, destacando, através de um estudo de Apocalipse que o governo e o juízo sobre a Terra foram dados por Jesus à sua Igreja. “A mensagem central de Apocalipse é o governo dos homens”, lembra, acrescentando que “o reino de Deus está testemunhando da verdade, antagonizando-se ao reino de Satanás, que leva o mundo ao engano. Logo, a Igreja tem de ser o referencial da verdade que transformará o mundo.”
Ao traçar paralelos com o que aconteceu em outros países, Vishal é um árduo defensor do “poder do Evangelho para curar a sociedade”. Fazendo uma reflexão baseada em sua experiência pessoal na luta contra a corrupção e anos de estudo, mostrou como as raízes ideológicas da opressão acabaram influenciado nossa teologia, tanto na Índia quanto no Brasil.
“A Reforma”, argumenta, “nunca acontece sem controvérsias”. Disse ainda que “reformar valores culturais é um precursor necessário para libertação e esperança”. O caminho apontado por ele é a educação. “Toda igreja deveria ser uma escola e os pastores assumirem o papel de professores”, assevera.
Ele testemunhos de projetos que ajudou a fundar em países africanos, como Uganda, onde, através da internet, as igrejas evangélicas estão oferecendo educação cristã de qualidade.
“Temos um problema de cosmovisão [visão de mundo] que precisa ser corrigido. Temos uma visão americana do Evangelho, não uma visão bíblica”, protestou. “Colocamos a separação de Igreja e Estado como uma prioridade, pois essa era a norma nos EUA, mas as Escrituras falam de um Reino que é capaz de transformar todas as esferas da sociedade”.
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