De acordo com informações do Analyst Network, no mês de fevereiro um grupo de países que representa o Afeganistão (Afeganistão, Paquistão, China e Estados Unidos) reuniu-se em Islamabad, capital do Paquistão, a fim de retomar as negociações de paz entre o governo afegão e os talibãs (membros do movimento nacionalista islâmico). "O encontro faz parte de um esforço coletivo que pretende a reconciliação com os talibãs", comentou o assessor de segurança paquistanês, Sartaj Aziz, logo no início da reunião, em um comunicado do Ministério das Negociações Estrangeiras do Paquistão.
Segundo Aziz, os representantes dos quatro países vão tentar coordenar o processo de paz, depois de decidir a melhor via para que esta paz seja duradoura no Afeganistão. O governo afegão e os talibãs estavam sem se falar desde julho do ano passado, quando houve o anúncio da morte do líder fundamentalista Mulá Omar. Desde então, a violência nos últimos meses se intensificou no país, o que representa um perigo maior para os cristãos. O representante da diplomacia do Paquistão disse que as quatro nações devem procurar "criar condições que atraiam os grupos talibãs para a mesa de negociações e dissuadi-los do uso da violência". Além disso, deve traçar um roteiro, com "objetivos realistas e flexíveis", indicou.
"Embora cada iniciativa de paz seja muito bem-vinda, a situação é devastadora no país, como mostra o Relatório Anual da Missão de Assistência das Nações Unidas no Afeganistão, emitido em fevereiro. Parece haver pouca razão para ter esperança. O governo do Afeganistão sabe muito bem da força dos talibãs, tanto é que, o exército já se retirou de dois distritos no sul de Helmand, onde virou um reduto de produção de drogas no país. Há um clima muito tenso nessa região que afeta demais aqueles que seguem o cristianismo. É um momento em que os novos convertidos escondem sua fé para pouparem a própria vida. Que eles sejam cada dia mais fortes e amparados pelo amor de Cristo, que é a nossa luz e a nossa esperança", diz um dos analistas de perseguição. Ore por essa nação.
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