R$ 15,95
Peso: 0.383
Tamanho: 16 x 23
Edição: 2002
Volume: 1
isbn: 978-85-88315-16-7
Ano Lançamento: 2002
O que você diz aos membros da Nova Era, aos muçulmanos, aos budistas, às Testemunhas de Jeová ou aos pluralistas, quando a teologia deles entra em choque com aquilo que você sabe ser a verdade? Este livro oferece respostas sólidas. Foi escrito por um homem cujo ministério lhe tem dado oportunidades de conversar sobre religião com pessoas em todas as partes do mundo.
Índice
Agradecimentos.......................................................9
Introdução..............................................................11
Primeira Parte: Jesus é a verdade
1 O Cristo supremo e o desafio do pluralismo.............17
2 Jesus é verdade absoluta.......................................25
3 Suas palavras afirmam que ele é absoluto...............35
4 Suas obras autenticam as suas palavras..................55
5 Jesus, os milagres, e o ministério hoje....................71
6 Os evangelhos são relatos historicamente exatos?.......................81
7 Mais perguntas fundamentais.................................95
8 A alegria da verdad...............................................105
Segunda Parte: Jesus é o caminho
9 O significado da cruz.............................................121
10 A cruz desafia a auto-suficiência humanístic...........135
11 A justiça da cruz..................................................149
Terceira Parte: Jesus é a vida
12 O dom da vida eterna.........................................163
13 A nova humanidade............................................179
14 A cruz e o problema do sofrimento.......................193
15 A ressurreição é prova.........................................213
16 A evidência da ressurreição..................................231
Conclusão: a resposta de Deus à humanidade............247
Bibliografia selecionada............................................249
ENDOSSO
“Um estudioso asiático com veemente amor a Cristo apresenta uma crítica contundente do pluralismo e focaliza a ressurreição incomparável do Nazareno.” – CARL F. H. HENRY Teólogo e autor evangélico
“Ajith Fernando é um estudioso de distinção e um comunicador nitidamente sensível, transcultural. Aqui, lida com o tema mais grandioso para o cristão, e o mais controvertido para o antagonista. Com brilhantismo deliberado, com raciocínio claro e com apoio bíblico irretorquível, apresenta a supremacia de Cristo. Tanto os amigos quanto os inimigos terão que levar em conta os seus argumentos.” – RAVI ZACHARIAS Presidente dos Ministérios Internacionais Ravi Zacarias
“O curioso nesse livro precioso não é o seu título, mas o fato de ter sido escrito de uma perspectiva notavelmente global – muito incomum, muito valioso. Trata as verdades familiares, partindo de uma perspectiva nova e fascinante. Está eivado de vitalidade, de entendimentos brilhantes e de ilustrações que arrebatam, totalmente, o leitor do meio do contexto ocidental tão usual.” – RALPH D. WINTER Diretor Geral Centro Estadunidense para Missões Mundiais
“Na sua defesa do Evangelho, Ajith Fernando segue a tradição do Apóstolo Paulo e apresenta a teologia bíblica profunda, em termos práticos e compreensíveis. Aqui temos um livro de apologética sólida que desafia, o melhor do pensamento não-cristão no Oriente bem como no Ocidente, sem deixar de se basear na exegese bíblica sólida. Um livro tanto para o leigo quanto para o teólogo, tanto para o missionário quanto para o interessado, A Supremacia de Cristo está repleto de entendimentos para reforçar a fé e capacitar o leitor a compartilhar sua fé, de modo mais eficaz.” – ROBERTSON MCQUILKIN Presidente Emérito, Universidade Internacional de Columbia; Autor; Conferencista
“Oferece rara sabedoria para os cristãos que se relacionam com pessoas com influências religiosas alternativas. Recomendo, com os maiores elogios, essa jóia oportuna e de agradável leitura, para testemunhar a parentes ‘religiosos,’ para estudos em grupos pequenos, para uma série de sermões, e para cursos em escolas cristãs.” – GORDON R. LEWIS Catedrático de Teologia e Filosofia Seminário de Denver
“Como estudioso bíblico de alta capacidade, como evangelista eficaz, e como teólogo de liderança que tem muitos anos de experiência nos contextos budistas e hindus, Ajith Fernando é especialmente qualificado para tratar de uma das questões mais controvertidas dos nossos dias – a incomparabilidade de Jesus Cristo num mundo pluralista. Seu tratamento sensível, informado e totalmente bíblico do assunto deve ser lido com cuidado, por todos os interessados pelo debate atual.”
– HAROLD NETLAND Catedrático Assistente da Filosofia da Religião e de Missões Trinity Divinity School .
INTRODUÇÃO
Nas minhas conversas com não-cristãos, uma das perguntas que surge invariavelmente diz respeito a como se podem reconciliar todos os sofrimentos no mundo com a existência de um Deus que, segundo se declara, é tão bom quanto onipotente. Esse problema, até mesmo as personagens bíblicas precisavam enfrentar, conforme reflete a declaração de Jó: “Quando um flagelo causa morte repentina, ele zomba do desespero dos inocentes” (Jó 9.23). John Stott diz que “o fato do sofrimento, sem dúvida alguma,se constitui no maior desafio individual à fé cristã.” Se Cristo é a solução última de Deus ao dilema humano, logo, o seu evangelho precisa enfrentar, de modo adequado o problema do sofrimento e da iniquidade.
As respostas das demais religiões
As demais religiões possuem respostas a esse dilema. O alicerce do budismo, as Quatro Verdades Nobres, começa com uma afirmação a respeito do sofrimento: toda a existência envolve o sofrimento ou dukka. O modo de Buda entender aqui o sofrimento é um pouco semelhante ao entendimento bíblico da frustração ou da futilidade, conforme é exposta em Eclesiastes e em Romanos 8.15-25. Buda disse que o sofrimento é provocado pelo anelo, ou tanha (a Segunda Verdade Nobre). Os infortúnios que as pessoas sofrem são resultado de carma negativo acumulado nos nascimentos prévios e no atual. Buda entendia que o sofrimento cessa, quando cessa o anelo em Nirvana (a Terceira Verdade Nobre), e apresentou seu óctuplo caminho, ou magga, como o meio de aniquilar o anelo (a Quarta Verdade Nobre).Posto que o budismo não é uma religião teísta, os budistas não precisam se atracar com o problema teológico de precisar reconciliar o problema do sofrimento com a existência de um Deus supremo.O hinduísmo, assim como o budismo, explica a dor e o sofrimento como resultados do carma que a pessoa acumulou. Dentro do hinduísmo,existem modos diferentes de considerar a deidade (as variações que vão desde o monismo panteísta impessoal até ao politeísmo, e daí, ao monoteísmo). Esses conceitos do divino, entretanto, são tais que não levantam o problema de reconciliar o sofrimento com a bondade de um Deus pessoal – do modo como o cristianismo o levanta. Os hindus politeístas sustentariam que existem deuses bons e deuses maus. Especialmente interessante é o monismo do hinduísmo vedântico, no qual é reconhecida uma só realidade (Braman). Se fôssemos considerar, daquela perspectiva, o que parece ser o mal, não pareceria ser mal algum. O que é experimentado como o mal, é assim, porque é experimentado como parte da totalidade. A totalidade é completa e está em perfeita harmonia consigo mesma. Muitos budistas e hindus consideram que a explicação carmista é uma resposta mais adequada ao problema do sofrimento do que a explicação cristã.