Sua vida está um caos e você não sabe como fazer para se organizar? Não se desespere.Este livro mostrará a você do que realmente precisa: de um caminho inteiramente novo e melhor para se organizar. Um caminho baseado na graça de Deus.
No mundo inteiro as mulheres lutam contra o caos, seja ele o caos exterior que as cerca ou o caos interior do medo e da autocrítica. Mesmo que saibamos o que tem que ser feito, algo se perde no caminho entre as nossas melhores intenções de fazer algo e a atitude de realmente fazer com que aquilo aconteça.A maioria dos livros sobre organização apenas acrescentam ainda mais regras à nossa vida, seja nos propondo algum tipo de planejamento, de calendário ou mesmo um método novo a seguir.No entanto, este livro adota uma perspectiva completamente diferente sobre o problema da falta de organização. Ele se concentra em quatro áreas em que as mulheres geralmente enfrentam muitas dificuldades: a mania de perfeição, o excesso de ocupação, os bens materiais e o lazer.“Staci acertou em cheio com este pequeno livro. Foi um golpe certeiro, repleto de boas reflexões sobre nossas vidas e corações desorganizados, e seguido imediatamente pelo bálsamo da esperança que encontramos somente no evangelho. Esta é uma obra ideal para ser usada em pequenos grupos, ou mesmo por duas pessoas que estejam em busca de mudar e queiram assumir um compromisso com essa mudança. Na presença ativa do Espírito Santo sempre há esperança para mudar. Abra este livro em busca de uma grande verdade e encontrará muito sobre o que refletir!”— Carolyn McCulley, alguém que vivia adiando a mudança, blogueira, cineasta e autora de Radical Womanhood e Did I Kiss Marriage Goodbye?
SuMário
Agradecimentos...................................................009
Um Nossa história ...............................................011
Dois Mania de perfeição ........................................023
Três Excesso de ocupação .....................................039
Quatro Bens materiais .........................................053
Cinco Lazer .......................................................067
Seis Circunstâncias difíceis ...................................083
Sete Por onde começar.........................................095
Fontes citadas ..................................................109
Introdução
Tínhamos planejado sair de viagem em meia hora, e eu apenas.
Faltavam dois dias para o Natal, e eu estava com tudo atrasado
havia começado a fazer as malas. Todd, meu marido, tinha ido
até o posto de gasolina abastecer o carro, na doce ilusão de que
se dividisse um pouco das tarefas comigo nós conseguiríamos
sair no horário. Enquanto isso, eu freneticamente revirava o
cesto de roupas para passar, na esperança de encontrar pares de
meia suficientes para levar para o meu filho pequeno. A cada
vez que olhava para o relógio, ele me mostrava que eu não con
seguiria terminar a tempo.
Comecei a fazer em minha mente uma lista de todos os
motivos pelos quais eu ainda não estava com tudo pronto. Não
me lembro agora dos motivos que arranjei, mas tenho certeza
de que foram tirados da mesma lista de desculpas esfarrapa
das que eu sempre usava: imprevistos, crianças que exigiam
minha atenção, coisas pouco razoáveis que as pessoas exigiam
de mim. Mas assim que Todd voltou do posto de gasolina, eu
já estava totalmente convencida de que não era nada daquilo.
Nenhuma das minhas desculpas era mentira, mas eu também
não estava sendo totalmente honesta, pois, apesar de alguns
imprevistos ocorridos durante a minha semana, eu ainda tinha
como organizar sUa vida e seu coração
coisas — e coisas menos importantes
dado um jeito de encontrar tempo para fazer uma porção de coisas - e coisas menos importantes.
Quando Todd chegou em casa e foi para o nosso quarto,
estava atrasada porque não tinha me preparado a tempo. A
olhei bem nos olhos dele e disse a mais sincera verdade. Eu
No final, devo ter conseguido fazer as malas, pois chega
mos a tempo para o Natal na casa dos meus pais naquele ano.
E meu marido, que sempre foi incrivelmente paciente com meu
jeito desorganizado de cuidar da casa,passou o resto do feriado
de fim de ano tentando, com o maior bom humor, me ajudar a
Gostaria muito de poder dizer que essa minha pequena
história sobre a correria de Natal não passa de algo que aconte
ceu uma única vez e que nunca mais se repetiu. Mas não posso
fazer isso, pois não é verdade. Exatamente um ano depois dessa
história eu estava correndo de novo, às voltas com os afaze
res domésticos, e escutando uma rádio cristã sobre as decisões
a tomar para o ano novo. Os ouvintes ligavam para a rádio e
diziam o que queriam mudar no ano novo: queriam emagre
cer, parar de fumar, passar mais tempo com a família. A cada
sugestão, eu olhava para a minha própria lista e verificava se
tinha conseguido colocar em prática alguma das minhas de
cisões do ano anterior, bem como acrescentava outras que me
vinham à mente. À medida que a pilha de coisas por fazer cres
cia mais rápido do que a de coisas que eu conseguira fazer, mais
uma vez senti aquela velha pressão de ter mais coisas a fazer do
que tempo para fazêlas. De repente, ouvi o apresentador dizer
para os ouvintes refletirem sobre as decisões que tinham feito
e me lembro de ter sussurrado à beira das lágrimas: “Quero ser mais organizda.
Você pode até pensar que eu estava sendo muito exigente co
migo. Afinal, o Natal é mesmo um período do ano bem corrido,
e é normal alguém se sentir meio estressado nessas épocas. Mas
essas épocas são apenas como faróis que lançam luz sobre uma
constante realidade. Meu problema com a desorganização fica
va mais aparente durante épocas como o Natal, mas na verdade
ele estava lá,sempre presente. De fato, toda a minha vida adulta
poderia ser descrita como uma lista infindável de boas intenções:
cartas e cartões que acabaram jamais sendo enviados (nem se
quer comprados), jantares planejados que nunca fiz, palavras de
carinho nunca ditas, telefonemas nunca feitos, ajuda nunca dada.
Por isso, eu me coloco diante de você como alguém que
precisa lutar todo santo dia para se manter organizada.