R$ 6,88
Peso: 0.066
Tamanho: 12,5 x 18
Edição: 2007
Volume: 1
isbn: 978-85-275-0381-5
Ano Lançamento: 2007
Um recado para ganhadores de almas é a expressão da dedicação de Horatius Bonar ao ministério da Palavra. Nesta obra, ele não apresenta métodos de evangelização ou coisa parecida; sua preocupação está mais voltada para a vida do ministro de Deus.
Sumário
Prefácio ...............................................07
1. A importância de um ministério vivo.....09
2. A verdadeira vida e o andar de um ministro...........17
3. Falhas do passado.............................25
4. Confissão ministerial .........................33
5. Avivamento no ministério ...................55
Introdução
“UNS POUCOS HOMENS BONS E FERVOROSOS podem fazer muito mais no ministério que uma multidão de homens mornos!”, disse Oecolampadius, reformador suíço, um homem que aprendeu por meio de sua experiência pessoal, registrando-a para o benefício de outras igrejas e de outras épocas.A mera multiplicação de homens que se autodenominam ministros não ajuda muito.Eles não passam de ornamentos.Eles podem ser como Acã, trazendo problemas para o acampamento; ou talvez como Jonas, trazendo tempestades. Podem ser ortodoxos na doutrina, mas esses ministros, por causa da incredulidade, da morbidez e do formalismo doentio, podem causar danos irreparáveis à causa de Cristo, levando ao esfriamento e fazendo murchar toda espiritualidade em volta deles. O ministro morno, ainda que em teoria ortodoxo, é fatalmente mais funesto para as almas que aqueles que são grosseiramente inconsistentes ou claramente heréticos. “Que homem sobre a face da terra é tão pernicioso quanto um ministro fútil e preguiçoso?”, disse Cecil. E Fletcher, que observou bem esse ponto quando declarou que “pastores mornos geram cristãos desleixados”. Será que essa multiplicação de ministros, a despeito de seu grande número, pode ser considerada uma bênção para o povo?A Igreja de Cristo, em todas as suas facetas denominacionais, deve retornar ao exemplo da igreja primitiva e andar de acordo com as pegadas apostólicas, a fim de buscar uma conformação maior com os modelos inspirados e de não permitir que nada pertinente às coisas deste mundo se interponha entre ela e o Cristo vivo, o Cabeça; e só nesse momento ela pode voltar seus olhos aos homens que designou para cuidar das almas; homens estes que, além de bem instruídos e capazes, devem ser distinguidos pela sua espiritualidade,pelo seu zelo, pela sua fé e pelo seu amor.O biógrafo de Baxter, ao fazer uma comparação entre Baxter e Orton, observa que “Baxter colocaria fogo no mundo,enquanto Orton acenderia um fósforo”. Quão verdadeiro! Mas isso não é verdade apenas no que concerne a Baxter e a Orton.Esses dois indivíduos representam dois tipos de atitudes existentes na Igreja de Cristo, em todas as épocas e em quaisquer denominações. O segundo tipo, representado por Orton, é o mais numeroso: os Ortons podem ser contados às centenas, mas os Baxters, às dezenas; mesmo assim, quem não preferiria uma única cópia do primeiro em vez de mil cópias do outro?