R$ 34,61
Peso: 0.910
Tamanho: 16 x 23
Edição: 2010
Volume: 1
isbn: 978-85-88315-96-9
Ano Lançamento: 2010
A história de missões é a história das vidas que Deus usou para transformar o mundo. Neste livro de biografias missionárias, Ruth Tucker pinta os retratos dos que atravessaram fronteiras geográficas, culturais e linguísticas para levar a mensagem de Cristo, desde os primeiros séculos da era cristã até os dias atuais.
Nesses retratos, a autora jamais oculta as fraquezas das personalidades sobre quem escreve, nem as críticas a elas dirigidas. Vemos nesses homens e mulheres seres falíveis e humanos, tanto em suas derrotas como em seus sucessos. É desafiador observá-los não apenas como se estivessem num pedestal (como grande parte da história e da biografia missionária geralmente os apresenta), mas com os pés enlameados e o rosto sujo, embora usados por um Deus soberano e amoroso.De valor indiscutível é a seção, escrita especialmente para o leitor brasileiro, sobre as missões no Brasil, com as biografias dos primeiros missionários que vieram para nossa terra e dos que saíram daqui para ministrar em outros países.
Esse livro certamente contribuirá com uma dimensão nova, muito necessária ao tema de missões.
Prefácio
Como se escreve uma história de missões cristãs uma história que abrange milhares de profissionais de respeito, enviados por centenas de sociedades missionárias para cada país do mundo durante um período de cerca de dois mil anos? Esse assunto vastíssimo tem sido lamentavelmente quase invalidado pelos historiadores que tentaram comprimir um número excessivo de datas, eventos, organizações e nomes em um único volume. A história das missões não é, porém, uma compilação de fatos áridos. Trata-se de um registro fascinante de lutas e emoções humanas, entrelaçadas com tragédias, aventuras, romances, intrigas e tristezas. O Cristianismo tornou-se a maior religião mundial unicamente através dos esforços incansáveis de seus missionários, um fator que mudou a história do mundo. “O cristianismo mundial”, escreve Lesslie Newbigin, “é o resultado da grande expansão missionária dos dois últimos séculos. Essa expansão, qualquer que seja a nossa atitude para com o cristianismo, é um dos fatos mais notáveis da história humana. Uma das esquisitices da atualidade... é a maneira como o evento é tão constantemente ignorado ou subestimado”. Da mesma forma que a impressionante expansão do cristianismo tem sido ignorada e depreciada, os homens e mulheres responsáveis por ela também foram negligenciados. Eles foram indivíduos que estavam perfeitamente à altura da tarefa realizada, impelidos por um sentimento de urgência raramente visto até mesmo em associação às causas mais patrióticas e militantes. “Os primeiros missionários foram guerreiros natos e homens de grande valor”, escreveu Pearl Buck (que dificilmente poderia ser chamada de fã ardorosa das missões). “Nenhuma alma covarde ou tímida poderia navegar para terras estranhas e desafiar a morte e o perigo a não ser que levasse a religião como bandeira, sob a qual a própria morte seria uma glória. Partir, clamar, advertir e salvar outros eram exigências assustadoras feitas à alma já salva. Havia uma espécie de loucura de necessidade – uma agonia de salvação.