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Embora seja um texto de filosofia da religião, o livro que o leitor tem em mãos não é direcionado apenas a filósofos da religião. Como o próprio autor faz questão de mencionar, esta obra foi escrita principalmente para o leitor comum, o teólogo e o principiante em filosofia. A intenção de Plantinga é mostrar, da forma mais clara e didática possível, que a existência de Deus e do mal não implicam uma contradição.
Páginas: 144
Peso: 0.189
Tamanho: 14 x 21
Edição: 2012
Volume: 1
isbn: 978-85-275-0511-6
Ano Lançamento: 2012
Deus,a liberdade e o mal é, sem sombra de dúvida, uma das principais obras de filosofia da religião escritas no século XX. Neste livro, Plantinga analisa os principais argumentos a favor da existência de Deus, bem como a sua relação com o problema do mal e do livre-arbítrio. Vale a pena mencionar que esta é a primeira obra de Plantinga publicada em português.Embora seja um texto de filosofia da religião, o livro que o leitor tem em mãos não é direcionado apenas a filósofos da religião. Como o próprio autor faz questão de mencionar, esta obra foi escrita principalmente para o leitor comum, o teólogo e o principiante em filosofia.A intenção de Plantinga é mostrar, da forma mais clara e didática possível, que a existência de Deus e do mal não implicam uma contradição.
Sumário
Prefácio à edição em português............................................009
Introdução................................................................013
Parte I ATEOLOGIA NATURAL ...............................................017
a.O problema do mal ......................................................019
01. Eis a questão: por que Deus permite o mal? ...........................022
02. O teísta contradiz-se?................................................024
03. Podemos mostrar que não há aqui inconsistência? ......................039
04. A defesa do livre-arbítrio ...........................................045
05. Tinha Deus poder para criar qualquer mundo
possível que lhe aprouvesse?..............................................051
06. Poderia Deus ter criado um mundo com
bem moral, mas sem mal moral? ............................................063
07. Depravação transmundial e essência ...................................067
08. A defesa do livre-arbítrio vindicada .................................073
09. É a existência de Deus compatível com a
quantidade de mal moral que há no mundo?..................................074
10. É a existência de Deus compatível
com o mal “natural”? .....................................................077
11. A existência do mal torna improvável
que Deus exista?.........................................................079
b. Outros argumentos ateológicos ........................................085
Parte II TEOLOGIA NATURAL ...........................................095
a.O argumento cosmológico ...............................................097
b.O argumento teleológico ...............................................103
c.O argumento ontológico ................................................109
01.A objeção de Gaunilo..................................................113
02.A resposta de Anselmo.................................................115
03.A objeção de Kant.....................................................117
04.A irrelevância da objeção de Kant.....................................123
05.O argumento reformulado ..............................................124
06.A falha fatal.........................................................127
07.Uma versão modal do argumento ........................................131
08.A falha importuna.....................................................132
09.O argumento reformulado ..............................................135
10.O argumento triunfante ...............................................138
introdução
Este livro discute e exemplifica a filosofia da religião, ou seja, a reflexão filosófica sobre temas centrais da religião. A reflexão filosófica sobre esses temas (que não difere muito do simples pensamento árduo) tem uma história longa: remonta pelo menos ao séc. v a.C.,quando alguns gregos pensaram longa e arduamente sobre a religião que haviam recebido dos seus antecessores. Na era cristã, essa reflexão filosófica começa no primeiro ou segundo século com os pais da igreja primitiva, ou com a “Patrística”, como também é conhecida;tem continuado desde então.O coração de muitas das grandes religiões cristianismo, judaísmo, islamismo, por exemplo é a crença em Deus. Claro que essas religiões religiões teístas diferem entre si quanto ao modo de conceber Deus. A tradição cristã, por exemplo, dá ênfase ao amor e à benevolência de Deus; na perspectiva islâmica, por outro lado,Deus tem um caráter um tanto mais arbitrário. Entre os teólogos alegadamente cristãos também há ultrassofisticados que proclamam libertar o cristianismo da crença em Deus, procurando substituí-la pela confiança no “Ser em si” ou no “Fundamento do Ser”, ou algo parecido. Todavia, continua a ser em grande parte verdadeiro que a
crença em Deus é o fundamento dessas grandes religiões.Ora, a crença em Deus não é o mesmo que acreditar que Deus
existe, ou que há algo como Deus. Acreditar que Deus existe é aceitar simplesmente uma proposição de um dado gênero uma proposição que afirma que há um ser pessoal que, digamos, sempre existiu desde a eternidade, é todo-poderoso, perfeitamente sábio, perfeitamente.