Esta obra propõe-se a recuperar ou surpreender o movimento do Contestado que eclodiu no oeste catarinense, em inícios do séc. XX (1912-1916), elementos mágico-religiosos daquela longa tradição associados a componentes étnicos (indígenas e negros) da então sociedade brasileira. O étnico surge nesse panorama histórico não apenas para adjetivar atores sociais atuantes no movimento, mas para, direta ou indiretamente, rotular pessoas e grupos associados a essas duas tradições culturais. Afinal é na associação entre corpo e cultura que no imaginário brasileiro se desenha a participação desses grupos étnicos na formação do Brasil.