R$ 10,66
A igreja evangélica brasileira está ?contaminada? com a teologia da prosperidade; vinda dos EUA no século passado, no início dos anos setenta, encontrou ressonância nas igrejas neo pentecostais, impregnou a mídia evangélica e tem sido assimilada por igrejas pentecostais e tradicionais, causando danos nos arraiais evangélicos em nosso país, que ?perece por falta de conhecimento?.
Tamanho: 14x21cm
Indispensável! Esta é a palavra mais apropriada que encontrei para definir o novo trabalho do irmão Nelson Lellis, esse livro é uma verdadeira vacina contra as modernas heresias que assaltam a Igreja do Senhor Jesus.
A igreja evangélica brasileira está “contaminada” com a teologia da prosperidade; vinda dos EUA no século passado, no início dos anos setenta, encontrou ressonância nas igrejas neo pentecostais, impregnou a mídia evangélica e tem sido assimilada por igrejas pentecostais e tradicionais, causando danos nos arraiais evangélicos em nosso país, que “perece por falta de conhecimento”.
O presente livro, gerado na atmosfera de uma reunião de oração por avivamento da igreja iniciada em outubro de 1997, e que permanece até hoje, trata do episódio da tentação de Jesus no deserto, no início de Seu ministério terreno, e retrata as áreas de tentações que a igreja enfrenta e que nós enfrentamos individualmente.
Satanás apresentou a Jesus o caminho mais fácil; sem sofrimento, sem dor, um verdadeiro “atalho” para a realização de seu projeto de vida, mas Jesus não aceitou as sugestões do maligno, o que, infelizmente, algumas vezes não fazemos e sofremos as consequências.
Numa época onde as pessoas buscam o imediatismo e o pragmatismo, um atalho é uma poderosa tentação; numa época onde as pessoas se inclinam diante do altar do hedonismo, aceitar a cruz de sofrimento é quase uma impossibilidade; numa época onde a “imagem é tudo”, pular do pináculo do templo e impressionar com uma performance espetacular é uma tentação quase irresistível!
Para uma igreja que vê a pobreza como maldição, a enfermidade como falta de fé e o sofrimento como sinônimo de derrota, o caminho do Espírito e o caminho do deserto se tornam inviáveis, uma verdadeira abominação. “Como posso ser pobre se sou filho do Rei?”. “Como posso ficar doente se sou servo de Jeová Rafá, o Senhor que cura?”. “Como posso sofrer, se Jesus já levou as minhas dores sobre Si?”.
É interessante notar que para cada pergunta há uma “base bíblica” por trás, tal como Satanás, que no deserto, sendo exímio “conhecedor” da Palavra, soube manipular as Escrituras, apresentando-as a Jesus para buscar seus intentos malignos e frustrar os planos de Deus.
Recomendo esse livro e apresento-o como um antídoto contra o veneno escondido na teologia da prosperidade que se rende às ofertas do maligno e que é resumida na tentação final: “Tudo isso te darei, se prostrado me adorares”. Os que aceitam esta oferta de Satanás, muitas vezes se tornam aparentemente bem sucedidos e desenvolvem uma conduta triunfalista que desfigura o crente, levando-o a quilômetros de distância do exemplo do Senhor Jesus, que foi manso e humilde de coração.
A presente obra é uma valiosa contribuição à Igreja brasileira, um alento para os crentes que passam por tribulações e ainda sofrem acusações de terem uma fé insuficiente, um renovo para os obreiros fiéis que carregam a culpa de não verem suas igrejas crescerem como crescem aquelas que fazem promessas mirabolantes em nome de Jesus, um despertar para vislumbrarmos oportunidades divinas na dor e nas perdas. É, sobretudo, um material que nos prepara e fortalece para uma batalha espiritual equilibrada, que apresenta Jesus como modelo de combatente e as Escrituras como a espada do Espírito que nos garante a vitória e afugenta o inimigo.
O meu desejo mais profundo é que a leitura desta obra traga impacto e transformação à sua vida e à vida da Igreja, e que o verdadeiro Evangelho se torne conhecido, fazendo com que o deserto, com suas tentações e provações, em vez de trazer baixas e deserções no exército do Senhor, traga crescimento e maturidade para a Igreja brasileira.
Miss. Fabio Garcia Sanches