O Seminário Teológico de Chicago atraiu muitas críticas recentemente com a distribuição de preservativos com embalagens levando sua logomarca e sugerindo que os participantes de um festival no interior da Carolina do Norte (EUA) se prevenissem sexualmente.

A embalagem do preservativo vinha com a inscrição “Take Two (For The Second Coming)” (“pegue duas, para o caso da segunda vinda”, em tradução livre), fazendo uma analogia entre uma segunda transa e a segunda vinda de Cristo.

A ação não passou em branco e o escritor Michael Brown, colunista do portal Charisma News, publicou um artigo com severas críticas à iniciativa: “Isto é o que acontece quando um seminário (ou denominação, a escola é parte da Igreja Unida de Cristo, de orientação liberal) se afasta da Palavra e abraça o espírito da época. Esta é a trajetória de apostasia”, disparou.

No site do Seminário, a descrição da missão da entidade é “combater a escravidão e militar pelos direitos das mulheres e dos direitos civis dos negros, mas abrangendo o Evangelho social mais do que Evangelho bíblico”.

“No caso deste seminário, que há muito tempo já abandonou os fundamentos bíblicos, há uma outra lição que podemos aprender, ou seja, que o abraço de prática homossexual não é tanto um avanço na ‘tolerância’ quanto é um mergulho na anarquia sexual, como demonstra o caso da distribuição de preservativos”, comentou Brown.

“Nós estamos mais receptivos à homossexualidade hoje porque os nossa moral sexual está mais baixa, não porque somos mais esclarecidos. Dito de outra forma, a revolução homossexual não é o sucessor do movimento dos direitos civis da década de 1960, é o sucessor da revolução sexual da década de 1960. Começar uma ideia sobre isso, obter uma compreensão sobre onde nossa cultura está sendo realmente levada, ajuda-nos a reconhecer que nosso abraço à homossexualidade (até mesmo o mais comprometido, tipo menos promíscuo) faz parte de nossa maior descida na anarquia sexual”, analisou o escritor.