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Quatro anos depois, a destruição no Iraque continua

Quatro anos atrás, o exército americano iniciou o cruel ataque aéreo ao Iraque. Desde o início, a Operação Liberdade do Iraque tem levado essa nação árabe a viver uma era de trevas, medo e destruição.

Os primeiros sinais de que os iraquianos sofreriam uma ocupação sangrenta e desumana apareceram no bombardeamento de Bagdá e outras cidades. A mídia árabe transmitiu diariamente as imagens dos civis mortos e dos enterros que aconteciam a cada hora.

Durante esses 1.461 dias que se passaram, o Iraque se tornou uma nação em decadência; o povo está deslocado, refugiado nos países vizinhos. Aproximadamente 700 mil iraquianos de todas as religiões e seitas morreram. A ordem pública não existe; o barulho dos tiros e as explosões em escolas, mercados e parques tomaram o lugar do som das conversas do dia-a-dia. Mesquitas e igrejas foram derrubadas. Centros urbanos e aldeias foram arrasados. Cidades foram invadidas e destruídas.

O ódio extremo se tornou lei à medida que algumas famílias se livraram da perseguição e da morte. Cerca de cinco milhões de iraquianos escaparam da matança que acontece no seu país de origem, e agora contam com a bondade - e a paciência - do Egito, Jordânia, Síria e outros.

Há muitos refugiados nesses países, e todos estão exaustos. Suas atitudes estão cheias de tristeza e pesar. Seus olhares são sonolentos e vazios. Contam histórias de terror que descrevem o Iraque como um país que cedeu ao zelo excessivo, ao terrorismo e ao fanatismo religioso. Eles costumavam demonstrar sua desaprovação quando ouviam sobre uma criança de 10 anos seqüestrada, estuprada e decapitada; ou quando sabiam de uma jovem cristã decapitada porque havia se recusado a usar o véu. Gritavam de raiva ao saber que uma jovem de 14 anos havia sido estuprada por soldados americanos. Hoje já não fazem mais isso. São como mortos-vivos, zumbis.

Falência e morte

O Iraque, exportador de petróleo, agora importa combustíveis básicos. Não há eletricidade, gás, combustível nem água limpa. Antes do ataque, encurralado por sanções de punição da ONU e por ocasionais ataques aéreos americanos, o Iraque produzia uma média de 3.958 megawatts de eletricidade. Em dezembro de 2005, a média gerada foi de 3.500 megawatts. O objetivo estabelecido pelos americanos era 6.000 megawatts até o dia primeiro de julho de 2004, o que ainda não aconteceu.

A produção de petróleo, que financiaria parte da reconstrução do país, tem sido um fracasso total. A produção atual não se iguala, nem supera os níveis de produção registrados antes da invasão. Isto obriga os oficiais americanos a reverem o objetivo preestabelecido de produzir 3 milhões de barris por dia em 2005. Atualmente a produção diária varia entre 200 mil a 2 milhões de barris. A produção antes da guerra chegou a 2,5 milhões. De certa forma, 18 milhões no fundo de reconstrução, incluindo dinheiro americano e iraquiano, são inexplicáveis.

Esgoto não tratado é jogado nos rios, nos córregos e nas ruas iraquianas. E nos arredores das cidades, é possível encontrar lugares de tortura, casas que se transformaram em masmorras, mesquitas convertidas em depósito de armas, ministérios que agora são modernos campos de concentração. Não, não há campos de concentração no Iraque. Existem instalações de concentração. As cadeias estão superlotadas com homens e mulheres esperando para "desaparecer".

Estimativas hoje indicam que cerca de 40 mil iraquianos estão padecendo nessas instalações - o equivalente a 100 presídios de Guantânamo. Em 2004, cerca de 5 mil iraquianos foram encarcerados. Podemos medir o progresso baseados no aumento do número dos que foram detidos? Os números acima não incluem detidos na prisão do Ministério do Interior e nas salas de tortura.

Os iraquianos tentam lutar contra toda essa situação, enquanto as potências mundiais discutem se deveriam considerar a matança no país como uma guerra civil. Guerra civil ou não, os iraquianos estão morrendo. Ônibus lotados que levam e trazem trabalhadores iraquianos fazem parte da rotina dos ataques. Eles param os ônibus, enfileiram os passageiros, fazem perguntas, checam os nomes. Depois os separam em dois grupos: sunitas de um lado, xiitas de outro. Um dia os sunitas são executados, outro dia é a vez dos xiitas.

Em alguns casos mais preocupantes, funcionários do governo são seqüestrados como membros da seleção nacional de xadrez, pingue-pongue ou tênis. Alguns são libertados, e os corpos dos que continuam presos, são deixados pelas ruas e vielas de Bagdá, com marcas de furadeira e outros tipos de tortura. Além da descrição comum dos corpos decapitados, funcionários do necrotério de Bagdá estão relatando a perda de outros membros do corpo como orelhas e dedos.

E existem inúmeras outras histórias. Um homem contou que havia voltado de uma viagem rápida, em que descobriu que seu sobrinho havia sido seqüestrado e sua cabeça havia sido entregue em um pacote, no portão de entrada da cidade. Ninguém é poupado no Iraque. Esquadrões da morte iraquianos vagam pelo país matando por razões políticas, por terrorismos ou por diversão.

Esperança reprimida

Apesar de tudo, ainda ouve-se que a situação atual do Iraque é muito melhor se comparada com o tempo do ditador Saddam Hussein, que foi executado no primeiro dia do Eid Al-Adha, ano passado.

Mas as consultas populares, estabelecidas pelas autoridades americanas como diretrizes importantes para o novo tempo no Iraque, e consideradas como o dínamo que impulsionariam o país, dizem o inverso. Operações de segurança, com títulos e rótulos confusos, tiveram efeito contrário. Apesar da varredura de segurança, os devastadores ataques à população civil não têm diminuído. Em vez disso, eles têm reprimido cruelmente qualquer esperança de que a ordem possa voltar à Bagdá ou a qualquer cidade do Iraque. A quantidade dos ataques e dos impostos civis indica que o Iraque está longe de ser um iniciante da democracia, e também mostra que o país se tornou um estado anárquico, com muitas áreas perigosas.

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Quatro anos atrás, teve início a operação militar "Shock and awe" (Choque e espanto). O título hollywoodiano, que se refere ao ataque mais bárbaro da história recente, foi desenvolvido para descrever os ataques da Força Aérea americana contra o Iraque. Esperava-se que eles ficassem chocados com a força do armamento americano. E depois era esperado que eles se impressionassem com o poder dos EUA.

Iraquianos estão chocados pelo fato de seu país ter sido totalmente destruído. Não há nada que os impressione mais do que isso. Quatro anos atrás se iniciou a destruição do Iraque e do povo iraquiano. Cerca de 1.461 dias depois, o mundo ainda tenta encontrar palavras que possam descrever tal situação.

Pedidos de oração:

 Diante do terrível quadro descrito acima, resta aos cristãos de todo o mundo o recurso da oração. Clame ao Senhor para que Ele intervenha com suas mãos poderosas sobre aquele país, e mude definitivamente o curso trágico dessa guerra.

 Coloque diante de Deus também a situação dos nossos irmãos iraquianos. Além de suportarem todo o mal imposto pela guerra, eles ainda precisam enfrentar o preconceito e a perseguição religiosa. Que o Senhor os sustente na fé.

Fonte: https://www.portasabertas.org.br/noticias/2007/03/noticia3434/


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