Em um texto que combate a prática do chamado politicamente correto o pastor Caio Fábio compara o comportamento ao diabo.
Ele começa o texto falando que ser politicamente correto é “ser contra falar qualquer coisa sobre qualquer tema controvertido”, e que “a pessoa politicamente correta é aquela que aprendeu e pratica a moral da civilização pós-moderna”.
Falando sobre política, o pastor criticou a neutralidade dos que adotam a postura do politicamente correto: “Quando o tema é política, votam, mas jamais dizem o que pensam. E quando o tema é a fé, rebelam-se apenas contra os fanáticos estereotipados, mas não são capazes de dizer ao Dalai Lama o que pensam sobre Jesus, pois, para eles, seria deselegante.”
“Eu abomino o politicamente correto” disse, afirmando que “Jesus não foi politicamente correto” e defendendo sua postura dizendo que “quem o pratica enfraquece, se torna bobão, perde o tutano da alma, e vira em ser belamente mimético”.
“Eu abomino o “politicamente correto” porque se Jesus o praticasse, não haveria Evangelho, ou Cruz, ou a coragem para ser”, prosseguiu.
O texto do polêmico pastor diz também que todo ser que adota tal postura é “frouxo” que ele vê “o politicamente correto fazer uma perversão total do sentido de verdade.” Segundo ele “a verdade agora é a diplomacia. E “toda verdade que não seja diplomática, é feia; e, portanto, deixada de lado”.
“O ser politicamente correto vive como aquele que nada sente, posto que pimenta nos olhos dos outros é refresco”, completou.
Sobre os pastores que adotam tal postura Caio Fábio afirmou que estes “são os que são camaradas de todos, que ouvem todas as barbaridades em silencio, que não batem de frente com nada, e que vivem para evitar qualquer enfretamento. Em público são generosos até com o diabo”, e completou dizendo: “Pastores politicamente corretos, literalmente dizem: ‘Não precisando de mim, disponha’.”
Segundo ele quem se torna politicamente correto por convicção, acaba se tornando discípulo do diabo: “O diabo, quando não cria monstros, cria bonecos de etiqueta. E tal etiqueta produz evasão da vida, das convicções, e da coragem para aceitar e lidar com a contradição” disse.
O texto segue afirmando que “o Evangelho é completamente politicamente incorreto”. Segundo ele, a postura de Jesus era totalmente contrária ao status quo da época e os discursos e atitudes de Jesus por muitas vezes batiam de frente com o que era socialmente aceitável. O texto é encerrado com as afirmações de que “se Jesus fosse politicamente correto, todos ainda estaríamos em nossos próprios pecados”, e que “os profetas poderiam ser qualquer coisa, menos politicamente corretos”.
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