O pastor Mohammed (nome substituído por questões de segurança da família) , que liderava uma igreja doméstica na Somália, foi morto porque se negou a entregar aos oficiais de segurança do governo os nomes de todos os cristãos que freqüentavam a sua congregação.
Todos os membros da igreja dele foram para a Etiópia e hoje congregam em Hargeysa, porque souberam que o governo pretendia prendê-los. Mas o pastor resolveu ficar na Somália e acabou sendo morto.
Ele foi preso no último dia 3 de dezembro por causa de “sua simpatia pelo cristianismo”. Foi torturado durante cinco dias e solto no dia 7 de janeiro, quando passou a ser vigiado 24 horas por dia pela polícia local.
De acordo com a International Christian Concern (ICC), o pastor foi morto porque se negou a entregar uma lista com o nome de todos os membros de sua igreja. A organização também denuncia que extremistas islâmicos infiltrados na polícia assassinaram o pastor.
Ano de oração pela Somália
A Somália não é reconhecida pela comunidade internacional, mas possui um governo em funcionamento desde 1991. Quando a organização perguntou a um representante da Somália nos Estados Unidos, Saad Noor, pelo incidente, ele respondeu: “Não existem cristãos na Somália”.
A ICC afirma: “Nossas fontes informam que existem extremistas islâmicos infiltrados no Departamento de Investigação Criminal da Somália que reúnem os nomes de todos os cristãos e fazem o possível para eliminá-los usando o sistema judiciário”.
A organização também afirma que esses extremistas anticristãos são membros do grupo fundamentalista Salafi, que deu origem à Al-Qaeda.
Em 2008, parceiros da Portas Abertas em diversos países estarão orando especificamente pela Somália.
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