Ok
Notícias

Quer ganhar 1 curso de teologia grátis?
Então me chame no Whatsapp

Pai ateu impedido de mover ação contra o uso da palavra "Deus" em juramento nas escolas

O Supremo Tribunal determinou que um pai da Califórnia não poderia opor-se ao juramento de fidelidade à nação (Pledge of Allegiance), uma decisão que se esquiva do problema maior da separação entre Igreja e Estado.

Está gostando desse conteúdo?

Cadastre seu email no campo abaixo para ser o primeiro a receber novas atualizações do site.

Fique atualizado! Cadastre para receber livros, CDs e revistas promocionais.

A decisão oficial do Tribunal Superior anulou uma decisão do Tribunal de Primeira Instância de que a recitação desse juramento, conduzida pelos professores nas escolas públicas, é inconstitucional.

O caso havia sido trazido por um ateu que não queria que sua filha da terceira série primária tivesse que ouvir a frase "sob o poder de Deus", que é dita no juramento.

Em uma declaração por escrito, o procurador-geral John Ashcroft elogiou a decisão, dizendo que isso "garante que as crianças nas escolas, em qualquer parte dos Estados Unidos, possam começar o seu dia recitando espontaneamente o Pledge of Allegiance."

Cinco órgãos judiciários - conduzidos pelo Juiz John Paul Stevens - disseram que Michael Newdow, o pai da menina, não tinha reputação legítima para trazer o caso a juízo. O tribunal determinou que Michael, que no momento disputa com a mãe da menina a custódia da filha, não poderia falar por ela.

"Quando há probabilidade de que questões delicadas de relações domésticas possam afetar o resultado, o melhor que o Tribunal Federal tem a fazer é acautelar-se e não tentar resolver uma questão difícil de lei constitucional federal," escreveu Stevens.

Outros magistrados que também concordaram com a decisão, o ministro do Supremo Tribunal William Rehnquist e as juízas Sandra Day O'Connor e Clarence Thomas, argumentaram que o tribunal deveria ter recorrido à lei constitucional. Disseram que o juramento de fidelidade à nação não infringe a Primeira Emenda, a qual proíbe que o governo estabeleça uma determinada religião.

"Conceder ao pai dessa criança uma espécie de 'veto de um importuno' que se opõe a uma cerimônia partilhada espontaneamente por outros alunos, apenas porque o juramento contém a frase 'sob o poder de Deus', seria uma extensão desnecessária no artigo da instituição, uma extensão que teria o efeito infeliz de proibir o cumprimento de um ato louvável e patriótico," escreveu William.

A decisão - pronunciada no Dia da Bandeira - significa que o texto completo doPledge of Allegiance continuará sendo recitado nas escolas públicas do país.

MIchael, que é médico com formação jurídica, optou por defender seu próprio caso em tribunal no mês de março. Ele nunca foi casado com a mãe da menina e ambos estão disputando pelos direitos de sua guarda.

A mãe, Sandra Banning, disse que não tem nada contra o fato de sua filha recitar todo o juramento e contestou dizendo que Michael não tinha direito algum de levar o caso a juízo.

MIchael prometeu que continuará sua cruzada, apesar da decisão do Tribunal Superior. "Não há problema algum em trazer de volta o caso," disse ele em uma entrevista no programa "Paula Zahn Agora", da CNN.

"Eu tenho a meu favor muitas pessoas que se demonstraram dispostas a demandarem o caso," disse Michael.

Juramento patriótico - ou oração?

Há tempos que os acadêmicos constitucionais vêm debatendo se o Pledge, além de ser um juramento patriótico, funciona também como uma oração.

Michael processou a Escola Unificada Elk Grove, na cidade de Sacramento, na Califórnia, a qual sua filha freqüentava, alegando que a recitação pública por parte dos alunos violava a liberdade religiosa da menina. Embora um precedente legal não obrigue a recitação do juramento, ele disse que torna-se inconstitucional o fato de que os alunos sejam obrigados a ouvi-lo. Disse que as recitações conduzidas pelos professores trazem a marca da aprovação do governo.

Chamando o juramento de "exercício patriótico de unificação", o Superintendente Dave Gordon expressou sua alegria diante da decisão.

"Ficamos agradecidos pelo fato de que os alunos de nossa escola e os alunos de todo o país continuem podendo recitar o juramento com as palavras 'sob o poder de Deus', como tem ditado a lei de nosso país por 50 anos," disse ele.

Dave demonstrou sua frustração com o fato de que o tribunal não tenha decretado a constitucionalidade do juramento.

Michael tinha declarado que sua filha seria discriminada caso optasse por não recitar o Pledge of Allegiance, e seria forçada a participar. "Coloque-se no lugar de uma criança na terceira série primária juntamente com outras trinta. É muita pressão sobre ela," disse ele. "O governo precisa ficar fora de todo o negócio da religião."

A administração Bush se opôs à proibição, e o Procurador Geral, Theodore Olson, disse aos juizes que o juramento é simplesmente um "exercício cerimonial patriótico."

Em junho de 2002, o Tribunal Federal de Apelação do 9o Circuito atraiu muitas reações divididas quando proibiu o juramento que os professores conduziam para as quase dez milhões de crianças nas escolas de nove estados do oeste do país sob esta jurisdição.

Ao eliminarem o juramento, os juízes determinaram que "o efeito coercitivo da orientação política aqui é particularmente marcante no contexto da escola devido a idade e impressionabilidade das crianças."

Mas a proibição só foi mantida até que o Tribunal Superior pronunciasse uma decisão final.

Na decisão do Supremo Tribunal, o Reverendo Barry W. Lynn, diretor executivo dos "Americanos Unidos pela Separação da Igreja e Estado", disse que o tribunal "preferiu evitar esse assunto constitucional" e que os alunos "não deveriam se sentir obrigados pelas autoridades escolares a se submeterem a uma determinada crença religiosa a fim de mostrarem seu amor ao país," de acordo com um relatório do "The Associated".

Fonte: https://www.portasabertas.org.br/noticias/2004/06/noticia1186/


Qual sua opinião sobre esta noticia?
Deixe seu Comentário abaixo:
(*)Campos obrigatórios, e-mail e telefone não serão publicados)
Notícias de Líderes
Pastor Jorge Linhares
Pastor Geziel Gomes
Pastor Abílio Santana
Pastor Josué Gonçalves
Missionário David Miranda
Bispa Sonia Hernandes
Pastor Adão Santos
Pastor Yossef Akiva
Pastor Julio Ribeiro
Pastor Gilvan Rodrigues
Pastora Joyce Meyer
Apóstolo Renê Terra Nova
Pastor Samuel Camara
Pastor Samuel Mariano
Bispo Rodovalho
Pastor José Wellington Bezerra da Costa
Pastor Samuel Ferreira
Bispa Lucia Rodovalho
Pastora Sarah Sheeva
Pastor Billy Graham
Pastor Hidekazu Takayama
Pastor Marco Feliciano
Pastor Reuel Pereira Feitosa
Apóstolo Agenor Duque
Missionário RR Soares
Pastor Aluizio Silva
Bispa Cléo Ribeiro Rossafa
Bispa Ingrid Duque
Pastor Lucinho
Pastor Elson de Assis
Apóstolo Estevam Hernandes
Pastor Gilmar Santos
Pastor Claudio Duarte
Pastor Carvalho Junior
Apóstolo Valdemiro Santiago
Pastor Benny Hinn
Pastor Márcio Valadão
Apóstolo César Augusto
Pastora Helena Tannure
Pastor Oseias Gomes

O Seminário Gospel oferece cursos livres de confissão religiosa cristã que são totalmente à distância, você estuda em casa, são livres de heresias e doutrinas antibiblicas, sem vinculo com o MEC, são monitorados por Igrejas, Pastores e Teólogos de Grandes Ministérios totalmente baseado na Santa Palavra de Deus, ao final você recebe DOCUMENTAÇÃO INTERNACIONAL valida no âmbito religioso.

Notícias de Cantores
Cantora Shirley Carvalhaes
Cantora Bruna Karla
Cantor Regis Danese
Cantor Irmão Lázaro
Cantora Karen Martins
Cantor André Valadão
Cantora Ana Paula Valadão
Cantora Aline Barros
Cantor Mattos Nascimento
Cantora Nivea Soares
Cantor Fernandinho
Cantora Cassiane
Cantora Damares
Cantora Andrea Fontes
Ministério Diante do Trono
Cantor Davi Sacer
Voz da Verdade
Cantora Lea Mendonça
Ministério Renascer Praise
Cantora Elaine de Jesus
Cantora Mara Lima
Cantora Lauriete
Cantora Ludmila Ferber
Banda Oficina G3
Cantora Alda Célia
Cantor Marquinhos Gomes
Cantora Rose Nascimento
Cantora Fernanda Brum