Governo americano está fazendo a obra de Satanás, afirma líder cristão
Batalha judicial contra o aborto ganhou novo capítulo esta semana
Um dos líderes da organização cristã pró-vida American Life League fez uma afirmação polêmica esta semana. Para ele, a governo Obama está “fazendo o trabalho de Satanás” através da promoção de abortos e distribuição de medicamentos abortivos”.
Nos Estados Unidos, o aborto é legalizado desde a década de 1970. Existem vários grupos cristãos lutando constantemente contra essa prática. Jim Sedlak, vice-presidente do American Life League afirma que sua organização não se opõe apenas ao aborto, mas também a todas as políticas públicas relacionadas com a morte, como a eutanásia.
O comentário de Sedlak ganhou repercussão poucos dias após o jornal The Washington Post citar William Peter Blatty, autor do famoso livro “O Exorcista”, que chamou a prática do aborto de “algo demoníaco”. Também porque surge na mesma semana que o famoso militante ateu Richard Dawkins afirmou que Barack Obama é ateu. Ele diz que chegou a essa conclusão analisando o comportamento político do presidente americano.
O debate se acirra em meio à batalha judicial contra implementação da nova política de saúde defendida por Washington, apelidado de Obamacare. Um dos maiores empecilhos para sua provação é a possibilidade de o governo “cobrir” as custas médicas de quem deseja abortar. Além disso, as empresas teriam de disponibilizar como parte do plano de saúde de seus empregados remédios reconhecidamente abortivos.
Teme-se que essa abertura possa influenciar a política de Saúde da Organização das Nações Unidas e, consequentemente, de todo o mundo. Algo semelhante ao que ocorreu com as leis de criminalização da homofobia anos atrás.
“Nós muitas vezes chamamos aqueles que são radicalmente favoráveis ao aborto como ‘escolha’ de fazer o trabalho de Satanás”, disse ele. “Fazer o trabalho de Satanás é promover ataques contra nossos jovens… estimulando o pecado sexual e a desvalorização total da vida humana”, finalizou.
Lila Rose, ativista ONG Live Action também falou sobre o assunto. “Não podemos admitir que um governo sustente uma política claramente mortífera. Se você acredita que o mal existe no mundo … o que poderia ser pior do que o desmembramento de uma criança não nascida, quando o ser humano está mais vulnerável e indefeso”, disse.
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